Como identificar?
1 em cada 5 pessoas sofre de um problema de saúde mental diagnosticado. Em uma mão cheia, 1 tem um diagnóstico de perturbação emocional. Mas, e os outros?
Muitas pessoas têm um suporte social seguro, consolidado e competências pessoais, como a resiliência, que lhes dá um reforço à sua imunidade psicológica.
Muitas pedem ajuda, pois não chegam só as suas competências e o suporte, precisam de uma ajuda diferenciada. Mas, muitas outras tendem a adiar o sofrimento mais difícil de todos: o doer emocional. Não é visível (muitas vezes) nem palpável. Muitas pessoas adiam o pedido de ajuda porque acreditam que “vai passar”, por não terem apoio ou por vergonha.
Existem três critérios universalmente aceites que ajudam a balizar a fronteira entre a saúde e a perturbação emocional. São eles: o tempo, a frequência e o impacto.
- O tempo diz respeito à duração. Pergunte-se: há quanto tempo me sinto assim? Triste, irritado, ansioso, insónias, falhas de memória…
- A frequência diz respeito ao número de vezes que os sintomas ocorrem no tempo. Pergunte-se: estou assim de vez em quando ou muitas vezes?
- O impacto é o que dita o embate que este sofrimento tem no nosso funcionamento no dia-a-dia, na casa, com o trabalho, a família e nas relações.
Se os sintomas duram no tempo, são frequentes e têm impacto, não hesite, peça ajuda e procure um psicólogo. Vai ajudar.
Não tem que passar por isto sozinho.