Atualmente, é cada vez mais comum a procura por um sorriso perfeito, as expectativas aumentaram em relação à estética, procurando-se, cada vez mais, técnicas inovadoras quando se executa uma reabilitação oral.
Entre as ferramentas disponíveis para a realização do estudo de um caso clínico e para a obtenção de um correto planeamento, o enceramento de diagnóstico é um dos métodos de diagnóstico mais utilizados pelos médicos dentistas, sendo considerado imprescindível para orientar a reabilitação oral do doente.
O enceramento de diagnóstico não é mais do que a elaboração de uma “maquete” com o resultado que o doente procura obter, depois de realizado o tratamento.
Um dos elementos mais importante em todo o plano de tratamento é o diagnóstico, sendo que, quando é efetuada uma reabilitação estética, o fundamental do diagnóstico passa por perceber quais os objetivos do doente, as suas exigências e expectativas. Este procedimento, simultaneamente com uma boa comunicação, mostra a realidade ao doente, ajudando-o a criar maior confiança em relação ao médico, enquanto auxilia numa melhor aceitação do plano proposto.
Em termos sintéticos, o enceramento de diagnóstico consiste na realização de um molde que é impresso da boca do doente e replicado em modelos de gesso, sendo estes, posteriormente, montados em articulador. Este pode ser realizado de forma aditiva ou subtrativa. Na técnica aditiva, adiciona-se volume e comprimento ao dente, enquanto na técnica subtrativa, altera-se a posição dentária, por exemplo, no caso de apinhamento dentário.
Na execução das referidas técnicas, os moldes são desgastados e os dentes reposicionados de acordo com a posição dentária que pretendemos. Após estes ajustes nos modelos é feita esta transposição para a boca do nosso doente (mock-up).
Assim, o mock-up e o enceramento de diagnóstico são fundamentais desde o diagnóstico até à fase cirúrgica e protética. É o tipo de técnica de diagnóstico mais utilizada para quem procura uma reabilitação a nível de reabilitação fixa (coroas/facetas).
Além das vantagens anteriormente enumeradas, permite também a visualização, por parte do doente, das alterações que implicará no sorriso, podendo ser testado em posição de repouso e sorriso e, ainda, avaliar a fonética.
A utilização deste tipo de ferramentas visuais, para comunicar com os doentes, pode evitar o defraudar de expectativas e, ao mesmo tempo, melhorar a satisfação dos mesmos.
