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Doenças respiratórias em tempos de COVID-19: quando retomar as consultas?

publicado em 10 Jul. 2020

Não se esqueça que as doenças não desapareceram e a estratégia preventiva, o diagnóstico atempado e o tratamento correto e rápido são as melhores armas de que dispomos no seu combate.

 

As doenças respiratórias como a asma, a bronquite, a DPOC, as bronquiectasias, a fibrose pulmonar, o tabagismo e o cancro do pulmão ficaram um pouco para segundo plano durante esta pandemia, não só pela limitação da assistência médica como também pelo receio de contágio. No entanto, o diagnóstico precoce e tratamento adequado são absolutamente essenciais.

 

Para cuidar da sua doença respiratória deve manter o plano de tratamento estabelecido pelo seu médico e não descurar o seguimento e a realização de exames. O plano de tratamento estabelecido pode ter de ser adaptado para garantir um ótimo controlo da doença mesmo nesta fase de pandemia, e assim reduzir o risco da COVID-19 grave. Se fuma é importante deixar de fumar, pois é uma das formas de se proteger contra as infeções virais, incluindo a causada pelo coronavírus, e das formas mais graves da COVID-19.

 

Em Portugal, as medidas de saúde pública têm sido implementadas de acordo com as várias fases da situação epidémica, por forma a diminuir a transmissão do vírus. Face à situação epidemiológica atual, a Direção-Geral da Saúde já emitiu as orientações necessárias para retomar com segurança as consultas presenciais e os exames médicos. À entrada das instituições de saúde, e como medida de segurança, é medida a temperatura e realizado um pequeno inquérito epidemiológico e clínico. Os casos suspeitos serão avaliados e encaminhados em conformidade. Nestes espaços, o doente tem de usar máscara e há restrição no movimento de doentes nas instituições de saúde.

 

Os profissionais de saúde receberam formação e organizaram-se de forma a garantir que os cuidados prestados aos doentes cumpram as regras máximas de segurança, utilizando equipamento de proteção adequado à atividade a realizar. Optou-se por uma marcação mais espaçada das consultas e de exames para evitar aglomerados na sala de espera e os gabinetes e as salas de exame são devidamente desinfetados entre doentes (mesa, cadeiras, manípulos das portas, dispositivos médicos, etc.). Quer o doente, quer o médico, ou outro profissional de saúde, têm de usar máscara e é disponibilizada solução alcoólica para desinfeção das mãos.

 

Também para sua segurança foram removidos da sala de espera as revistas, os folhetos e outros objetos que podem ser manuseados por várias pessoas. Tem sido desaconselhada a presença de acompanhantes, exceto em casos excecionais como crianças, idosos ou portadores de algum grau de dependência.

 

De momento não existe vacina para a COVID-19, o que torna importantíssima a prevenção e a contenção da transmissão do vírus. Mas não deixe de procurar o seu médico, pois ele pode ajudar a esclarecer dúvidas e retomar o acompanhamento da sua saúde e das suas doenças.

 

Nunca descure a sua saúde, retome o seguimento médico, em segurança!