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Não adie a sua cirurgia à vesícula!

publicado em 09 Mar. 2021

A presença de pedras na vesícula biliar (litíase vesicular) implica a remoção da vesícula através de uma abordagem minimamente invasiva, designada de colecistectomia laparoscópica. Este procedimento é uma das cirurgias mais frequentemente realizadas pelos cirurgiões gerais.

 

Esta cirurgia, sendo realizada por laparoscopia, pode ser em ambulatório (com alta no mesmo dia) ou com um dia de internamento. Tem uma taxa de complicações muito baixa e o doente retorna rapidamente às suas atividades de vida habituais (profissionais ou desportivas).

 

Os sintomas mais comuns da presença de pedra da vesícula são a dor referida à parte superior direita do abdómen e náuseas/vómitos, especialmente após as refeições. Em algumas pessoas, estes sintomas são de tal maneira incapacitantes que prejudicam a sua qualidade de vida.

 

Se a vesícula biliar não for removida, a presença de pedras pode levar à infeção da própria vesícula biliar (colecistite aguda), as pedras podem sair e obstruir o canal de drenagem do fígado (icterícia obstrutiva ou mesmo colangite) ou obstruir o canal de drenagem do pâncreas (pancreatite aguda). Estas complicações podem levar a situações clínicas graves, que em alguns casos, podem mesmo ser fatais.

 

No Serviço Nacional de Saúde, os doentes para cirurgia com esta patologia habitualmente são inscritos com ”prioridade normal”, pelo que podem esperar alguns meses até terem o seu problema clínico resolvido. Nos hospitais que não conseguem operar esses doentes nos tempos definidos por lei, os doentes recebem um vale de cirurgia (vale SIGIC) para poderem escolher outra instituição para realizar a sua cirurgia.

 

Se recebeu um vale SIGIC para ser operado à vesícula, não adie! Ao adiar este tipo de intervenção pode estar a arriscar desenvolver alguma das complicações relacionadas com a litíase vesicular.

 

A sua cirurgia pode ser feita, de forma segura, num dos hospitais Trofa Saúde. Os cirurgiões gerais do Grupo Trofa Saúde são profissionais experientes no tratamento desta patologia e altamente diferenciados e treinados na abordagem laparoscópica. Igualmente importante é a forma individualizada com que os doentes são recebidos e acompanhados em todo o processo, desde a preparação da cirurgia até ao seguimento pós-operatório necessário.