Os incêndios florestais representam uma ameaça não só para o ambiente e património, mas também para a saúde. A exposição ao fumo pode provocar alterações respiratórias, cardíacas, neurológicas e oftalmológicas, exigindo atenção redobrada e medidas de prevenção adequadas.
A Dr.ª Liliane Brito (OM59198), Médica especialista em Medicina Geral e Familiar no Trofa Saúde Valença, esteve em direto no Porto Canal para esclarecer quais os principais efeitos do fumo dos incêndios na saúde e que cuidados devem ser adotados.
Efeitos do fumo no organismo
O fumo libertado pelos incêndios contém partículas tóxicas que podem afetar diferentes sistemas do corpo:
- Sistema respiratório: tosse, irritação da garganta, falta de ar e agravamento de doenças respiratórias crónicas como a asma ou a DPOC.
- Sistema cardiovascular: aumento do risco de complicações cardíacas, sobretudo em pessoas com doenças pré-existentes.
- Sistema neurológico: dores de cabeça, tonturas e fadiga.
- Olhos: irritação, lacrimejo e visão turva.
Impacto psicológico
Os incêndios não afetam apenas o corpo. O stress e a ansiedade vividos durante estas situações podem ter impacto psicológico significativo, que por vezes se manifesta apenas após o fim da emergência. Crianças, adultos e idosos podem ser afetados de forma distinta, exigindo acompanhamento adequado.
Medidas de prevenção e proteção
Para minimizar os riscos associados ao fumo dos incêndios, a Dr.ª Liliane Brito recomenda:
- Permanecer em casa sempre que possível, com portas e janelas fechadas.
- Utilizar máscara adequada para filtrar partículas nocivas.
- Evitar esforços físicos intensos ao ar livre durante períodos de maior exposição.
- Procurar apoio médico em caso de sintomas persistentes.
A exposição ao fumo dos incêndios deve ser levada a sério. Com medidas simples de proteção e acompanhamento médico quando necessário, é possível reduzir complicações e preservar a saúde.
📺 Veja também o vídeo completo da participação da Dr.ª Liliane Brito no Porto Canal.
