A desnutrição no idoso é, muitas vezes, confundida com sinais de envelhecimento, e, por esse motivo, é necessário estar atento, na medida em que um estado nutricional inadequado contribui para o aumento da incapacidade física, da mortalidade e da morbilidade.
Com o avançar da idade, o estado nutricional de uma pessoa idosa pode sofrer inúmeras alterações, devido a algumas limitações, das quais:
- Problemas de mastigação,
- Problemas de deglutição,
- Perda ou diminuição de capacidades sensoriais,
- Patologias (doenças),
- Desidratação,
- Alterações gastrointestinais, etc.
Segundo estudos epidemiológicos, é possível concluir que o risco de várias patologias associadas ao envelhecimento pode ser diminuído através de uma intervenção nutricional adequada. A avaliação geriátrica não pode ser considerada completa sem a inclusão de uma avaliação nutricional.
A avaliação nutricional é o primeiro passo para prevenir e corrigir os défices nutricionais, tendo como objetivo determinar uma adequada ingestão alimentar, identificar os fatores de risco de desnutrição, detetar a causa dos défices nutricionais, elaborar e aplicar estratégias nutricionais.
Para evitar défices nutricionais nos idosos, é necessário avaliar os macro e micronutrientes, em particular: proteínas, cálcio, vitamina D e vitamina B12, sendo que também é de extrema importância focar nas necessidades hídricas diárias, visto que existe um enorme risco de desidratação.
Assim sendo, conclui-se que a nutrição no idoso é crucial para um envelhecimento saudável ou na existência de patologias, contribuindo para a progressão, prognóstico e qualidade de vida da pessoa idosa.
Uma alimentação variada, equilibrada e completa, baseada na Roda dos Alimentos Portuguesa, é de extrema importância para o bem-estar da vida do idoso, sendo a mesma adaptada a qualquer dificuldade adjacente.