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Já alguma vez doseou o cálcio no seu sangue?

publicado em 12 Jan. 2018

Todos sabemos que o cálcio é usado para tornar fortes os nossos ossos. Os ossos servem como sistema de armazenamento que usamos para ter a certeza de que teremos sempre uma boa disponibilidade de cálcio. 
Estamos constantemente a colocar e a retirar cálcio nos nossos ossos (tudo em pequenas quantidades) com o único propósito de manter os níveis de cálcio no sangue no nível correto. O papel mais importante do cálcio é contribuir para o bom funcionamento do nosso sistema nervoso – não para fornecer força aos nossos ossos, que é secundário.
O cálcio participa nas transmissões elétricas no sistema nervoso. É por isso que a maioria dos sintomas associados a níveis elevados de cálcio estão relacionados com o sistema nervoso (depressão, fraqueza, cansaço, cefaleias, etc., etc.)

 

O cálcio também participa na transmissão dos impulsos elétricos no sistema muscular. Tal como os nervos, os músculos usam as alterações dos níveis de cálcio para fornecer energia para se contraírem. Quando os níveis de cálcio não estão corretos, as pessoas podem sentir fraqueza e têm contraturas musculares.

 

As paratiroides são pequenas glândulas do sistema endócrino que estão localizadas no pescoço, por trás da tiroide. Controlam o cálcio no nosso organismo – quanto cálcio existe nos nossos ossos e quanto cálcio existe no nosso sangue. O cálcio é o mineral mais importante do nosso organismo (usamo-lo para controlar muitos sistemas), e, por isso, é regulado de forma muito cuidadosa, sendo até o único ião que tem um sistema de regulação próprio. Quem controla o cálcio são as glândulas paratiroides.
Não é normal ter um cálcio elevado no sangue. 99% dos casos de elevação de cálcio no sangue, na população geral, deve-se a mau funcionamento das glândulas paratiroides. Mesmo nos casos em que os valores da hormona paratiroideia não estão elevados ou estão pouco acima do normal, a causa mais provável é o hiperparatiroidismo primário.

 

Perto de uma em cada 100 pessoas (1 em 50, em mulheres acima de 50 anos) irão desenvolver, algures na vida, um “tumor” da paratiroide, dando origem a uma doença chamada: “hiperparatiroidismo”. O hiperparatiroidismo é uma doença destrutiva que causa aumento dos níveis de cálcio no sangue – o que pode acarretar problemas sérios de saúde e até mortalidade precoce. Pode ser curada na maioria dos doentes, ao remover cirurgicamente o tumor da paratiroide. O hiperparatiroidismo não é só um “nível elevado de cálcio no sangue” que pode ser monitorizado pelo seu médico. Se não for tratado, irão sempre acontecer coisas más.
O principal tratamento para os pacientes afetados pelo hiperparatiroidismo primário é a cirurgia: o consenso atual declara que a cirurgia é adequadamente indicada para pessoas com doença sintomática, como doenças renais e ósseas ou, em vez disso, para os que apresentam disfunção cardiovascular ou psiquiátrica.

 

São de esperar taxas de cura elevadíssimas para os doentes submetidos a paratiroidectomia, com muito baixa taxa de complicações, quando a cirurgia é efetuada num centro de alto volume ou por um cirurgião muito experiente. 

 

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