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Laser na atrofia vaginal e disfunção sexual: tratamento inovador

publicado em 31 Out. 2017

A atrofia vaginal é um problema funcional, com um impacto negativo na qualidade de vida da mulher, que se caracteriza por secura vaginal, irritação e flacidez da mucosa, dor no ato sexual e associação com incontinência urinária. Queixas que, na maioria dos casos, são consequência do envelhecimento natural.

 

QUAIS SÃO AS PRINCIAIS CAUSAS?

 

A principal causa é a diminuição das hormonas femininas (estrogénios), típica da menopausa. À medida que estas diminuem, as paredes da vagina ficam mais finas, mais secas e menos elásticas, irritando com facilidade. Também ocorre desequilíbrio da flora vaginal, aumentando o risco de infeções vaginais e urinárias. Mas este não é um problema exclusivo da menopausa. Pode ocorrer em mulheres mais jovens na sequência de cirurgia de remoção dos ovários, radioterapia, tabaco e doenças como a Diabetes. É muito frequente após o parto e durante a amamentação, já que os níveis de estrogénios estão mais baixos.

 

COMO SE MANIFESTA?

 

Os sintomas mais comuns são: secura vaginal, ardência, prurido, corrimento ligeiro, dor e diminuição da lubrificação durante as relações sexuais, hemorragia leve depois das mesmas, e associação com queixas urinárias nomeadamente ardência e incontinência. Considera-se que a atrofia vaginal é a principal causa de infeções urinárias recorrentes em mulheres na menopausa, bem como da disfunção sexual feminina, já que a dor leva as mulheres a evitar as relações sexuais.

 

QUAL O TRATAMENTO?

 

A atrofia vaginal é uma condição que tem tratamento e pode ser controlada. Não deixe de falar sobre o problema e procure ajuda logo que sinta os primeiros sintomas. A sexualidade não tem que diminuir após a menopausa. Qualquer mulher com atrofia vaginal deve aplicar hidratantes e lubrificantes. Na menopausa estão formalmente indicados os estrogénios locais (tratamento hormonal), desde que não existam contraindicações. Quando o uso de hormonas está contraindicado ou a mulher não quer fazer esse tratamento, temos de procurar alternativas, porque com o uso exclusivo dos hidratantes os resultados ficam aquém dos desejados.

 

EXISTEM ALTERNATIVAS AO TRATAMENTO TRADICIONAL?

 

Com a mulher cada vez mais exigente, surge a necessidade de disponibilizar novas terapêuticas. A Sociedade Portuguesa de Ginecologia apresenta a utilização do Laser como alternativa terapêutica da síndrome geniturinária. Na atrofia vaginal o laser tem o potencial de reativar a produção de colagénio, melhorar a hidratação e diminuir a dor durante a relação sexual, contribuindo para o rejuvenescimento genital. Na incontinência urinária cada vez mais mulheres procuram alternativas ao tratamento standard que é cirúrgico. O laser constitui um procedimento minimamente invasivo, realizado em ambiente de consultório, indolor e que permite retorno imediato à vida quotidiana. Em média são necessárias 2 sessões de 20-30 minutos, e apresenta níveis altos de satisfação das mulheres. Se apresenta sintomas de atrofia vaginal, deve procurar ajuda profissional.

 

No Serviço de Ginecologia do Trofa Saúde Hospital em Braga Centro pode contar com um corpo clínico disponível para esclarecimento de todas as suas dúvidas e oferecer o melhor tratamento. Disponibiliza uma consulta dedicada à atrofia vaginal e é dotado de um equipamento de Laser CO2 que tem múltiplas aplicações na saúde da mulher, podendo ser uma alternativa no tratamento da Síndrome Geniturinária.