A insuficiência venosa crónica (varizes) é uma patologia benigna frequente na população. Tem por base um “enfraquecimento” da parede venosa, tornando as veias menos funcionais levando ao seu alargamento.
As varizes podem ser dolorosas, inflamadas e até mesmo obstruídas (tromboflebite). Em casos de traumatismo ou fragilidade da pele podem provocar hemorragia com ou sem formação de úlcera (ferida) crónica.
Existem múltiplos fatores para o surgimento de varizes: idade; história familiar; história de trombose venosa profunda; gravidez; ou mesmo sem causa conhecida.
Os sintomas de insuficiência venosa crónica podem incluir:
- Inchaço nas pernas ou tornozelos;
- Sensação de “aperto” nas pernas ou pernas doridas e com comichão;
- Dor ao caminhar;
- Pele castanha perto dos tornozelos;
- Varizes e veias dilatadas;
- Feridas abertas nas pernas (úlceras de perna);
- Sensação desconfortável nas pernas e necessidade de movê-las (pernas inquietas);
- Cãibras dolorosas ou espasmos musculares.
Se apresenta estes sinais deve procurar um cirurgião vascular, que fará um exame objetivo através de ecografia às veias. Exame totalmente indolor, que analisa o fluxo sanguíneo, a estrutura das veias, a velocidade e a direção do fluxo sanguíneo no vaso.
Porquê tratar as varizes?
O tratamento soluciona a estase venosa dos membros inferiores levando a uma melhoria dos sintomas, diminuição do risco de tromboflebites e de hemorragias nos trajetos varicosos, diminuição do risco de úlceras (feridas) por estase e melhoria estética.
Como são tratadas as varizes?
As técnicas mais comuns são a ablação por laser ou radiofrequência (selagem/cicatrização da veia através de uma pequeníssima incisão) e o stripping da veia safena (remoção através de duas pequenas incisões). As veias varicosas são removidas através de pequenas incisões. A escleroterapia usa-se em derrames ou pequenas veias varicosas e consiste na injeção de um produto químico nas veias.
Cuidados a ter após o tratamento?
É dada alta no próprio dia ou na manhã seguinte, sendo o tempo de recuperação total de 1 a 4 semanas. Após a cirurgia, apesar de não poder realizar esforços físicos, deve manter-se ativo mesmo que esteja “dorido”, pois a inatividade aumenta a probabilidade de desenvolver coágulos sanguíneos. Deve usar a meia compressiva, conforme indicação do cirurgião.
A equipa de Angiologia e Cirurgia Vascular do Trofa Saúde Amadora e Loures encontra-se ao dispor para o ajudar da melhor forma possível.
