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A ortodontia atual

publicado em 19 Mai. 2019

A ortodontia é a área da Medicina Dentária especializada no diagnóstico, prevenção e tratamento de alterações da posição dentária. Essas alterações da correta posição dos dentes, podem trazer problemas estéticos ao nível do sorriso, face ou perfil e problemas funcionais no modo como ocluímos.

 

A ortodontia sofreu uma crescente evolução nos últimos anos no que diz respeito às técnicas utilizadas na prevenção ou tratamento da má posição dentária.

 

Na ortodontia preventiva há um leque de aparelhos funcionais, ortopédicos ou intercetivos dependendo do problema ou das características morfológicas e funcionais que determinam o comportamento da face e a direção de crescimento que ocorre através da transmissão hereditária ou transtornos funcionais como é o caso dos hábitos parafuncionais (interposição da língua entre os dentes, sucção dos dedos ou uso prolongado da chupeta, entre outros).

 

Na ortodontia corretiva existem aparelhos fixos: estéticos (cerâmicos ou de safira) ou metálicos, convencionais (com ligaduras elásticas) ou autoligáveis (sem ligaduras), visíveis ou linguais (colocados na face interna dos dentes).

 

Existem aparelhos corretivos removíveis que são chamados alinhadores, são transparentes e podem ser removidos para as refeições. Atualmente, este tipo de aparelhos é uma excelente solução para quem quer corrigir a má posição dentária sem ter o comprometimento estético do uso de brackets.

 

Os alinhadores dentários são como umas goteiras de espessura reduzida que se vão substituindo entre 7 e 15 dias dependendo do caso, do número total de alinhadores e da fase de tratamento. Estes vêm gradualmente com a alteração dentária desejada até obtermos a posição final planificada. São muito discretos, podem ser removidos pelo doente, contudo requer uma forte cooperação e compromisso no uso diário durante cerca de 22 horas/ dia para que sejam eficientes.

 

A ortodontia atual busca a correta oclusão dentária tendo a estética facial e do perfil como preocupação. Cada vez mais se evitam extrações dentárias utilizando para isso dispositivos de ancoragem esquelética para movimentações à posição ideal como é o caso de mini- -implantes ou miniplacas que permitem auxiliar também a correção de casos cirúrgicos limite.

 

A má posição dentária traz uma série de problemas tanto dentários como desgastes, maior propensão à acumulação de tártaro e aparecimento de cáries interdentárias, problemas articulares pela falta de guias dos movimentos mandibulares, ou mesmo posturais pela falta de estabilidade oclusal e consequente fadiga muscular. É por isso importante a avaliação por um profissional especializado que indicará qual o tratamento necessário e qual o tipo de abordagem.