São vastas as doenças que, de uma forma aguda, podem condicionar a autonomia de um doente.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), para além de ser a principal causa de morte em Portugal, é uma causa muito importante, também, de limitação funcional e perda de capacidades motoras, sensitivas e cognitivas. Após a ocorrência de um AVC, um doente pode ver-se incapaz de realizar as mais simples tarefas do seu dia-a-dia, como caminhar, alimentar-se, cuidar da sua higiene – e, até, falar, ingerir alimentos ou mexer os membros autonomamente.
Há outras condições clínicas que, pela sua gravidade, também deixam uma marca profunda na capacidade funcional dos doentes – como exemplo flagrante, pode usar-se os casos graves de COVID-19, as doenças neurológicas degenerativas, bem como as sequelas decorrentes de internamentos prolongados por doença grave.
Todas estas doenças, variadas nas suas causas e nas suas manifestações, têm em comum o facto de comprometerem, largamente, a autonomia do doente – e, assim, carecerem, como parte do seu tratamento, de um programa de reabilitação.
Após uma doença grave, como as aqui elencadas, nem sempre os programas de reabilitação convencionais são suficientes, figurando-se como indispensável um tratamento de reabilitação mais profundo e intensivo. Como resposta a essa necessidade, o Trofa Saúde Hospital Central, em Vila do Conde, criou um Serviço de Reabilitação Intensiva em internamento.
Este serviço destina-se a todos os doentes que, após doença aguda (ou agudização de doença crónica), se vêem francamente condicionados nas suas capacidades funcionais e necessitam, assim, de um plano de reabilitação personalizado, intensivo e capaz de promover a sua recuperação de forma optimizada. Naturalmente, nem todos os casos clínicos têm o mesmo potencial de reabilitação, pelo que este programa se destina, sobretudo, aos doentes com grande potencial de recuperação.
Desta forma, o doente é submetido a uma avaliação em consulta de Medicina Física e de Reabilitação (MFR), para aferir se é elegível para um programa desta natureza. Caso se conclua que pode beneficiar com um plano de reabilitação intensiva, é admitido ao internamento, com uma estadia prevista de 4 semanas – podendo prolongar-se até às 6 semanas, se clinicamente justificado. Da sua avaliação fará parte, também, uma consulta de Nutrição e de Psicologia, bem como de Medicina Interna – que, de resto, será responsável pela supervisão contínua do doente, garantindo que todas as doenças associadas se encontram devidamente tratadas e compensadas, permitindo que a reabilitação seja tão proveitosa quanto possível.
Durante a sua permanência, o doente terá um plano de tratamentos personalizado, com todas as valências incluídas, de forma adaptada às suas necessidades. Diariamente, será submetido a 6 horas de tratamentos, sendo reavaliado pela MFR a cada semana.
No Serviço de Reabilitação Intensiva em internamento, os ganhos de funcionalidade esperados serão únicos para cada doente, estabelecidos no início do tratamento e revistos semanalmente.
Com este novo serviço, inovador e pioneiro na hospitalização privada, o Trofa Saúde Hospital Central, em Vila do Conde, responde a uma necessidade fraturante e oferece a possibilidade de recuperação a doentes seriamente afetados na sua autonomia.
