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Disfunção Erétil

publicado em 06 Mai. 2018

A Disfunção Erétil, também conhecida por impotência, é definida como a incapacidade persistente em obter e/ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória.

 

É uma condição muito frequente e a sua prevalência aumenta com a idade. Por ser um assunto tabu, muitos homens vivem resignados “atirando as culpas para a idade”. As causas de disfunção erétil podem ser divididas em 6 grandes grupos: vasculares (hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, pós-cirurgia…), neurológicas (esclerose múltipla, doença de Parkinson, AVC, tumores cerebrais, Alcoolismo…), anatómicas (fratura do pénis, curvatura do pénis, micropénis…), hormonais (diminuição da testosterona, aumento da prolactina, distúrbios da tiroide…), induzida por fármacos ou drogas recreativas e psicogénicas (stress, ansiedade de performance, problemas financeiros, depressão…). O diagnóstico da disfunção erétil faz-se através da história clínica e psicossexual, exame físico e estudo analítico e hormonal sumário. Quando justificado o estudo poderá ser complementado com a realização de eco-doppler peniano, um estudo neurológico aprofundado, provas de tumescência e rigidez penianas noturnas, caverosometrias e cavernosografias, assim como uma consulta psicológica.

 

Existem diversas opções terapêuticas e o tratamento adequado dependerá sempre da(s) causa(s), da severidade da doença e das expectativas do homem e casal.

 

Correção de fatores de risco cardiovasculares: antes do tratamento específico deverá ser iniciado um processo de alteração de estilo de vida (cessação tabágica, alimentação saudável e exercício físico regular).

 

Aconselhamento psicológico e terapia sexual: pode servir como complemento das outras terapias, ou ser única terapêutica quando a disfunção erétil é psicogénica.

 

Correção de distúrbios hormonais: dependente do distúrbio detetado.

 

Medicação oral: é a terapêutica de primeira linha, mas está contraindicada em alguns homens. Os vários fármacos atuam de modo semelhante melhorando a irrigação peniana, levando à ereção. Contudo, por si só, não provocam uma ereção se não houver um estímulo sexual e não têm qualquer efeito no desejo sexual ou no orgasmo.

 

Bomba de vácuo: destinada ao homem que não quer ou não pode tomar os fármacos orais. Consiste num cilindro de plástico que é colocado sobre o pénis e que o mantém rígido por efeito de sucção e pela colocação de um anel constritor na base peniana.

 

Litotrícia extracorporal de baixa intensidade: consiste na aplicação de ultrassons no pénis que promovem a formação de novos vasos sanguíneos nos corpos cavernosos do pénis melhorando a sua vascularização. Este tratamento é efetuado em várias sessões de acordo com protocolos. Trata-se de uma opção terapêutica não invasiva, sem as contraindicações/efeitos laterais dos fármacos orais e sem necessidade de preparação prévia ao ato sexual.

 

Prostaglandina: terapêutica reservada para os doentes que não têm respostas satisfatórias com fármacos orais. Pode ser administrada de forma injetável nos corpos cavernosos do pénis ou sob a forma de creme para aplicar na uretra peniana.

 

Cirurgia vascular: indicada num número restrito de doentes, geralmente novos, com alterações vasculares comprovadas em estudos angiográficos.

 

Implantação de próteses penianas: cirurgia reservada aos casos onde as restantes modalidades terapêuticas falharam. Existem vários tipos de próteses e apesar de ser uma cirurgia complexa, devendo ser apenas efetuada por urologistas com treino adequado, os resultados são extremamente satisfatórios.

 

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