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Nuno Vilas Boas, Dr.

OM64835
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Apresentação

O que é?

A Pediatria é a especialidade médica que se dedica à prestação de cuidados de saúde quer à criança quer ao adolescente. Uma equipa especialista de médicos e enfermeiros está preparada para dar assistência a nível preventivo ou curativo, nas melhores condições, com o equipamento e tecnologia necessários e com todo o carinho que elas merecem.
O Grupo Trofa Saúde tem como principal missão prestar cuidados de saúde com valor, no âmbito de saúde, desde a prevenção, educação e proteção, até ao tratamento, reabilitação e acompanhamento. Para isto contamos com o apoio de diversas valências pediátricas, consultas diferenciadas, meios complementares de diagnóstico, urgência e internamento. Escolha o “seu” Pediatra para acompanhar o seu filho, disponibilizamos consultas diárias, horários alargados para proporcionar um acompanhamento visando a prevenção e bons hábitos de saúde. Esteja atento à saúde dos seus filhos. Damos tudo por tudo, para lhes criar um futuro melhor, onde possam crescer com mais saúde.

O que trata?

Nas consultas de Pediatria são avaliadas as etapas do desenvolvimento físico, psicomotor, cognitivo e emocional das crianças e jovens, e também perturbações neurológicas que interferem com o desenvolvimento e comportamento podem estar relacionadas com doenças genéticas, serem congénitas ou resultar de doenças ou lesões adquiridas, como por exemplo:

  • Paralisia cerebral;
  • Alterações de desenvolvimento motor;
  • Perturbações do espectro do autismo;
  • Hiperatividade e défice de atenção;
  • Síndrome de Tourette;
  • Síndrome de Down (trissomia 21);
  • Alterações da fala e linguagem, por exemplo gaguez, dificuldade de articulações de sons;
  • Dislexia.

 

As doenças infeciosas mais frequentes nas crianças são:

 

  • Varicela – é a mais contagiosa, e talvez a mais frequente, que tem a particularidade de dar imunidade duradoura. Contudo, pode haver reativação do vírus no ser humano, a qual ocasiona lesões na pele de herpes-zoster, a chamada zona. Após um período de incubação de 1-3 semanas, a criança manifesta febre, perda de apetite, seguida de erupção de pequenas manchas vermelhas que dão comichão e que, ao fim de algumas horas, se convertem em vesículas repletas de um líquido amarelado. Uma das principais características da varicela é as borbulhas atingirem o couro cabeludo e os genitais. Em cerca de 5-7 dias, as vesículas rebentam e o líquido seca, formando crostas. Quando as lesões estão todas em fase de crosta, a criança já não está contagiosa, podendo regressar à escola. Por razões estéticas, para evitar cicatrizes da pele atingida, a criança não deve apanhar sol logo após a varicela.

 

  • Escarlatina – a escarlatina é uma doença bacteriana, provocada por uma bactéria: estreptococo do grupo A. A doença manifesta-se pelo aparecimento de febre alta 3-5 dias, vómitos e dor de garganta. A língua adquire o aspeto típico de língua cor de framboesa. A face está avermelhada, contrastando com a palidez da região à volta da boca. Dois a três dias depois do início da febre, surge a erupção de inúmeros pequenos pontos ligeiramente salientes, punctiformes, rosados, que depois adotam uma cor vermelha viva e que dão à pele uma consistência áspera, tipo lixa, característica da doença. Estas manchas cutâneas localizam-se mais no pescoço, tronco, axilas e região inferior do abdómen. Ao fim de cerca de uma semana, a pele atingida pode descamar. A escarlatina associa-se à faringite ou amigdalite bacteriana, diagnosticada em simultâneo com o exantema, e necessita de antibiótico.

 

  • Sarampo – o sarampo é uma doença viral muito contagiosa, cuja incidência diminuiu drasticamente nos países desenvolvidos desde que se efetua a vacinação, apesar de atualmente se verificar um aumento do número de casos por toda a Europa e EUA. O sarampo que dá febre alta, rinorreia, conjuntivite e manchas avermelhadas, é um excelente exemplo dos benefícios que a vacinação universal pode trazer para a saúde.

 

  • Eritema Infecioso (ou quinta doença) – esta patologia é provocada por um vírus que se transmite por via aérea e que afeta, sobretudo, as crianças de idades compreendidas entre os 5 e os 14 anos. A doença inicia-se através da formação de manchas avermelhas nas bochechas. É deste aspeto que vem o nome de “doença da bofetada”. Cerca de 24 horas após surgir a erupção da cara, há extensão das manchas a outras zonas do corpo, em particular, aos braços e coxas. A vermelhidão da cara desaparece em um a quatro dias, mas as restantes manchas podem permanecer visíveis entre cinco a vinte dias, registrando-se períodos de pioria após o banho ou a exposição solar.

 

  • Exantem Súbito (6ª doença ou roséola infantil) – É a doença exantemática mais frequente antes dos dois anos. Durante 3-5 dias a criança tem apenas febre alta e corrimento nasal. Ao fim deste tempo, a febre desaparece e surgem pequenas manchas no tronco, região peitoral e dorsal que desaparece ao fim de 1-2 dias. O exantema súbito é uma doença viral febril benigna, contudo, pode ser motivo de várias consultas pois num bebé, febre alta e alguma prostração são razão de preocupação.

 

  • Enteroviroses – o grupo de vírus da família dos enterovírus, são responsáveis pelos exantemas mais comuns nos meses de verão. A maioria das crianças doentes apresenta quadros, podendo ter manchas planas avermelhadas, pápulas ou manchas parecidas com as da escarlatina ou da rubéola. Ocasionalmente ocorrem síndromes clínicos mais característicos, como o síndrome mão-pé-boca, em que há lesões nas mãos, pés e boca, ou a herpangina, caracterizada por pequenas vesículas na boca. Podem coexistir queixas respiratórias e /ou intestinais. Perante estes quadros exantemáticos menos típicos, os pediatras informam os pais de que se trata de uma virose. É nestas ocasiões que os pais pensam que os médicos não sabem o que os seus filhos têm, quando na verdade sabem que estão perante este grupo de doenças, embora não identifiquem o nome do vírus. Esta identificação só é possível por análises mais demoradas que não acrescentam nada ao tratamento da doença, que é apenas sintomático.

 

  • Rubéola – a rubéola é outra das doenças exantemáticas que praticamente está erradicada dos países com vacinação. A sua consequência mais temível é o aparecimento da doença na mulher grávida, sobretudo no 1º trimestre de gravidez, porque pode causar malformações graves ou morte do feto. Na criança, sempre foi uma doença benigna, com febre baixa, manchas de predomínio no tronco pouco exuberante e cuja característica particular é a presença de gânglios palpáveis na região posterior da cabeça. As mulheres em idade fértil, que não tiveram rubéola e que não foram vacinadas, devem ser vacinadas.

 

  • Febre Escaronodular (febre da carraça) – esta doença é típica dos meses quentes nos países mediterrâneos. O agente causador, a rickettsia conori, tem o seu reservatório na carraça do cão. Portanto, se uma pessoa for picada por uma carraça infetada pode adoecer. Mas, a maioria das carraças não está infetada. Após um período de incubação de uma semana, a doença manifesta-se por febre alta, dores de cabeça, dores musculares e prostração, sintomas semelhantes a um quadro de gripe. Depois surgem as manchas maculopapulares e nodulares que se iniciam nos membros inferiores incluindo as palmas das mãos e planta dos pés. Para o diagnóstico, deve procurar-se o local de picada da carraça, uma ferida redonda com uma crosta preta (tache noire) localizada no couro cabeludo, cintura ou nádegas. Esta doença tem de ser tratada com antibiótico.
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Diferenciação

Pediatria geral, Medicina da adolescência, Pediatria de urgência, Pediatria de ambulatório

Doenças

Acne juvenil, 

Asma, 

Cuidados de puericultura, 

Dermatite atópica, 

Doenças exantemáticas, 

Dor abdominal recorrente, 

Enurese, 

Má progressão ponderal, 

Obesidade infantil, 

Patologia respiratória, 

Rinite alérgica, 

Sibilância recorrente

CV

Formação académica
Experiência profissional
Atividade científica

2011 a 2017 – Mestrado Integrado em Medicina na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior

 

2015 – Estágio em Neurologia no Hospital Azienda Ospedaliera Universitária Policlínico Paolo Giaccone, Palermo, Itália

 

2014 – Estágio em Cirurgia Pediátrica na Unidade Local de Saúde de Braga

 

2010 a 2011 – 1º Ano do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

2024 até ao momento – Especialista em Pediatria Médica no Grupo Trofa Saúde

 

2019 a 2023 – Internato de Formação Especializada em Pediatria Médica na Unidade Local de Saúde do Oeste

 

2018 – Internato de Formação Geral na Unidade Local de Saúde do Alto Minho

2022 até ao momento – Investigador principal no estudo “Competências Parentais a Partir da Perceção de Adolescentes” em colaboração com a Unidade Local de Saúde do Médio Ave, Universidade do Minho, Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e o Projeto “Mais Vale Prevenir”

 

2023 – Investigador no estudo “Perfil Antropométrico, Bioquímico e Tensional de Adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1” desenvolvido no Centro Materno Infantil do Norte, Unidade Local de Saúde de Santo António

 

2020 – Orientador do Estágio Clínico de Pediatria do 6º Ano do Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

 

Integração nos serviços dos Internos de Formação Geral, internos de Medicina Geral e Familiar e alunos de 6º ano do Mestrado Integrado em medicina e promoção da aquisição de conhecimentos básicos em Pediatria Geral.

 

Múltiplos trabalhos (pósteres e comunicações orais) apresentados em Congressos e Reuniões Nacionais e Internacionais.

 

Palestrante em Sessões Formativas para Professores, Educadores e outros trabalhadores na área da educação e/ou com contacto com crianças.

 

Elaboração e apresentação de trabalhos científicos de particular interesse para os Serviços (revisões teóricas, casuísticas, casos clínicos e journal clubs).

 

Publicação de artigos em Rubrica de Saúde Infantil em Jornal e em Plataforma Online.

 

Elaboração de protocolos de atuação clínica implementados nos Serviços.

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