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Susana Corujeira, Dra.

OM47610
português ( pt) • inglês ( en)

Apresentação

O que é?

A Pediatria é a especialidade médica que se dedica à prestação de cuidados de saúde quer à criança quer ao adolescente. Uma equipa especialista de médicos e enfermeiros está preparada para dar assistência a nível preventivo ou curativo, nas melhores condições, com o equipamento e tecnologia necessários e com todo o carinho que elas merecem.
O Grupo Trofa Saúde tem como principal missão prestar cuidados de saúde com valor, no âmbito de saúde, desde a prevenção, educação e proteção, até ao tratamento, reabilitação e acompanhamento. Para isto contamos com o apoio de diversas valências pediátricas, consultas diferenciadas, meios complementares de diagnóstico, urgência e internamento. Escolha o “seu” Pediatra para acompanhar o seu filho, disponibilizamos consultas diárias, horários alargados para proporcionar um acompanhamento visando a prevenção e bons hábitos de saúde. Esteja atento à saúde dos seus filhos. Damos tudo por tudo, para lhes criar um futuro melhor, onde possam crescer com mais saúde.

O que trata?

Nas consultas de Pediatria são avaliadas as etapas do desenvolvimento físico, psicomotor, cognitivo e emocional das crianças e jovens, e também perturbações neurológicas que interferem com o desenvolvimento e comportamento podem estar relacionadas com doenças genéticas, serem congénitas ou resultar de doenças ou lesões adquiridas, como por exemplo:

  • Paralisia cerebral;
  • Alterações de desenvolvimento motor;
  • Perturbações do espectro do autismo;
  • Hiperatividade e défice de atenção;
  • Síndrome de Tourette;
  • Síndrome de Down (trissomia 21);
  • Alterações da fala e linguagem, por exemplo gaguez, dificuldade de articulações de sons;
  • Dislexia.

 

As doenças infeciosas mais frequentes nas crianças são:

 

  • Varicela – é a mais contagiosa, e talvez a mais frequente, que tem a particularidade de dar imunidade duradoura. Contudo, pode haver reativação do vírus no ser humano, a qual ocasiona lesões na pele de herpes-zoster, a chamada zona. Após um período de incubação de 1-3 semanas, a criança manifesta febre, perda de apetite, seguida de erupção de pequenas manchas vermelhas que dão comichão e que, ao fim de algumas horas, se convertem em vesículas repletas de um líquido amarelado. Uma das principais características da varicela é as borbulhas atingirem o couro cabeludo e os genitais. Em cerca de 5-7 dias, as vesículas rebentam e o líquido seca, formando crostas. Quando as lesões estão todas em fase de crosta, a criança já não está contagiosa, podendo regressar à escola. Por razões estéticas, para evitar cicatrizes da pele atingida, a criança não deve apanhar sol logo após a varicela.

 

  • Escarlatina – a escarlatina é uma doença bacteriana, provocada por uma bactéria: estreptococo do grupo A. A doença manifesta-se pelo aparecimento de febre alta 3-5 dias, vómitos e dor de garganta. A língua adquire o aspeto típico de língua cor de framboesa. A face está avermelhada, contrastando com a palidez da região à volta da boca. Dois a três dias depois do início da febre, surge a erupção de inúmeros pequenos pontos ligeiramente salientes, punctiformes, rosados, que depois adotam uma cor vermelha viva e que dão à pele uma consistência áspera, tipo lixa, característica da doença. Estas manchas cutâneas localizam-se mais no pescoço, tronco, axilas e região inferior do abdómen. Ao fim de cerca de uma semana, a pele atingida pode descamar. A escarlatina associa-se à faringite ou amigdalite bacteriana, diagnosticada em simultâneo com o exantema, e necessita de antibiótico.

 

  • Sarampo – o sarampo é uma doença viral muito contagiosa, cuja incidência diminuiu drasticamente nos países desenvolvidos desde que se efetua a vacinação, apesar de atualmente se verificar um aumento do número de casos por toda a Europa e EUA. O sarampo que dá febre alta, rinorreia, conjuntivite e manchas avermelhadas, é um excelente exemplo dos benefícios que a vacinação universal pode trazer para a saúde.

 

  • Eritema Infecioso (ou quinta doença) – esta patologia é provocada por um vírus que se transmite por via aérea e que afeta, sobretudo, as crianças de idades compreendidas entre os 5 e os 14 anos. A doença inicia-se através da formação de manchas avermelhas nas bochechas. É deste aspeto que vem o nome de “doença da bofetada”. Cerca de 24 horas após surgir a erupção da cara, há extensão das manchas a outras zonas do corpo, em particular, aos braços e coxas. A vermelhidão da cara desaparece em um a quatro dias, mas as restantes manchas podem permanecer visíveis entre cinco a vinte dias, registrando-se períodos de pioria após o banho ou a exposição solar.

 

  • Exantem Súbito (6ª doença ou roséola infantil) – É a doença exantemática mais frequente antes dos dois anos. Durante 3-5 dias a criança tem apenas febre alta e corrimento nasal. Ao fim deste tempo, a febre desaparece e surgem pequenas manchas no tronco, região peitoral e dorsal que desaparece ao fim de 1-2 dias. O exantema súbito é uma doença viral febril benigna, contudo, pode ser motivo de várias consultas pois num bebé, febre alta e alguma prostração são razão de preocupação.

 

  • Enteroviroses – o grupo de vírus da família dos enterovírus, são responsáveis pelos exantemas mais comuns nos meses de verão. A maioria das crianças doentes apresenta quadros, podendo ter manchas planas avermelhadas, pápulas ou manchas parecidas com as da escarlatina ou da rubéola. Ocasionalmente ocorrem síndromes clínicos mais característicos, como o síndrome mão-pé-boca, em que há lesões nas mãos, pés e boca, ou a herpangina, caracterizada por pequenas vesículas na boca. Podem coexistir queixas respiratórias e /ou intestinais. Perante estes quadros exantemáticos menos típicos, os pediatras informam os pais de que se trata de uma virose. É nestas ocasiões que os pais pensam que os médicos não sabem o que os seus filhos têm, quando na verdade sabem que estão perante este grupo de doenças, embora não identifiquem o nome do vírus. Esta identificação só é possível por análises mais demoradas que não acrescentam nada ao tratamento da doença, que é apenas sintomático.

 

  • Rubéola – a rubéola é outra das doenças exantemáticas que praticamente está erradicada dos países com vacinação. A sua consequência mais temível é o aparecimento da doença na mulher grávida, sobretudo no 1º trimestre de gravidez, porque pode causar malformações graves ou morte do feto. Na criança, sempre foi uma doença benigna, com febre baixa, manchas de predomínio no tronco pouco exuberante e cuja característica particular é a presença de gânglios palpáveis na região posterior da cabeça. As mulheres em idade fértil, que não tiveram rubéola e que não foram vacinadas, devem ser vacinadas.

 

  • Febre Escaronodular (febre da carraça) – esta doença é típica dos meses quentes nos países mediterrâneos. O agente causador, a rickettsia conori, tem o seu reservatório na carraça do cão. Portanto, se uma pessoa for picada por uma carraça infetada pode adoecer. Mas, a maioria das carraças não está infetada. Após um período de incubação de uma semana, a doença manifesta-se por febre alta, dores de cabeça, dores musculares e prostração, sintomas semelhantes a um quadro de gripe. Depois surgem as manchas maculopapulares e nodulares que se iniciam nos membros inferiores incluindo as palmas das mãos e planta dos pés. Para o diagnóstico, deve procurar-se o local de picada da carraça, uma ferida redonda com uma crosta preta (tache noire) localizada no couro cabeludo, cintura ou nádegas. Esta doença tem de ser tratada com antibiótico.
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Diferenciação

Pediatria geral, Nutrição pediátrica

Doenças

Obesidade, 

Pediatria

CV

Formação académica
Experiência profissional
Atividade científica
Prémios e bolsas

2007 – Licenciatura em Medicina no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto

2020 até ao momento – Pediatra no Serviço de Pediatria do CHUSJ e membro da Unidade de Gastrenterologia e Nutrição Pediátrica Pediátrica com diferenciação na área da Nutrição clínica

 

2015 até ao momento – Assistente Hospitalar de Pediatria

 

2016 a 2020 – Trabalhou no Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

 

Internato de Formação Específica em Pediatria Médica no CHUSJ.

2017 – Werkstetter KJ, Korponay-Szabó IR, Popp A, Villanacci V, Salemme M, Heilig G, Lillevang ST, Mearin ML, Ribes-Koninckx C, Thomas A, Troncone R, Filipiak B, Mäki M, Gyimesi J, Najafi M, Dolinšek J, Dydensborg Sander S, Auricchio R, Papadopoulou A, Vécsei A, Szitanyi P, Donat E, Nenna R, Alliet P, Penagini F, Garnier-Lengliné H, Castillejo G, Kurppa K, Shamir R, Hauer AC, Smets F, Corujeira S, van Winckel M, Buderus S, Chong S, Husby S, Koletzko S, on behalf of the ProCeDE study group.  Accuracy in Diagnosis of Celiac Disease Without Biopsies in Clinical Practice. Gastroenterology

 

2017 – Joana Soares, Carla Ferreira, Margarida Marques, Susana Corujeira, Marta Tavares, Joanne Lopes, Fátima Carneiro, Jorge Amil Dias, Eunice Trindade. Endoscopic Mucosectomy in a Child Presenting with Gastric Heterotopia of the Rectum. GE Port J Gastroenterol

 

2017 –  Dias JA, Fernandes S, Corujeira S, Trindade E, Tavares M, Murch S. Salbutamol Therapy for Food Impaction in Eosinophilic Oesophagitis. J Pediatr Gastroenterol Nutr

 

2016 – Isabel Serra Nunes, Marlene Abreu, Susana Corujeira, Juliana Oliveira, Marta Tavares, Cristina Rocha, Joanne Lopes, Fátima Carneiro, Jorge Amil Dias, Eunice Trindade. Tracheitis – A Rare Extra-Intestinal Manifestation of Ulcerative Colitis in Children. GE Port J Gastroenterol

 

2016 – Marlene Abreu, Isabel Nunes, Susana Corujeira, Marta Tavares, Eunice Trindade, Jorge Amil Dias. Caustic esophageal stenosis: a case reporto f endoscopic dilatation with a dynamic stent. GE Port J Gastrenterology

 

2015 – Susana Corujeira, Catarina Ferraz, Teresa Nunes, Elsa Fonseca, Luísa Guedes Vaz. Severe IgG4 related disease in a young child – a diagnosis challenge. Case Reports in Pediatrics

 

2015 – Joana Cotrim, Susana Corujeira, Joana Jardim, Marta Tavares, Hélder Cardoso, Eunice Trindade, Jorge Amil Dias. Ingestão acidental de corpo estranho no consultório do dentista – três casos clínicos..GE Port J Gastroenterol

 

2015 – Rita Santos Silva, Susana Corujeira, Ana Reis Melo, Paulo Almeida, Victor Viana, Micaela Guardiano. Avaliação do stress parental em mães de doentes com Perturbação da Hiperatividade com Défice de Atenção. Acta Pediatr Port

 

2014 – Susana Corujeira, Rita Santos Silva, Raquel Sousa. Dissecção traumática da artéria carótida: causa de acidente vascular cerebral isquémico em adolescente. Saúde Infantil

 

2013 – Susana Corujeira, Sofia Águeda, Georgina Monteiro, Aurea Canelhas, Mafalda Sampaio, Rúben Rocha, Miguel Leão. Expanding the phenotype of IFAP/BRESECK syndrome: a new case with severe hypogammaglobulinemia. European Journal of Medical Genetics

 

2012 – Susana Corujeira, Rita santos Silva, Tiago Vieira, Cláudia Dias, Eunice Lebre, Carla Rego. Ginástica de alta competição e tríade da atleta feminina: realidade ou mito? Acta Pediatr Port

 

2011 – Rita Santos Silva, Susana Corujeira, Ana Filipe Almeida, Sofia Granja, Cláudia Moura, Inês Azevedo, Miguel Leão, Ana Maia. Sydenham´s chorea in a family with Hutington´s disease: case report and review of the literature. São Paulo Medical Journal

 

2011 – Diana Pereira da Silva, Joana Jardim, Cármen Silva, Catarina Matos, Liliana Carvalho, Marta Grilo, Maria de Jesus, Mariana Rodrigues, Susana Corujeira. Doenças de desregulação imune. Saúde Infantil

2016 – “Doseamento de níveis de Infliximab e decisão terapêutica”. Prémio de melhor comunicação oral. XXIX Reunião Anual da Sociedade de Gastrenterologia Pediátrica. Porto

 

2015 – “Estenose esofágica pós-esofagite erosiva por cáustico: dilatação endoscópica com stent dinâmico “. Prémio de melhor caso endoscópico. XXVIII Reunião annual da SPGP. Figueira da Foz

 

2013 – “O papel dos anticorpos IgA antiendomísio no diagnóstico de doença celíaca numa amostra pediátrica”. Prémio para melhor trabalho apresentado na XXVI Reunião da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia e Nutrição Pediátrica. Vilamoura

 

 

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