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Litíase urinária

publicado em 02 Mai. 2018

Esta patologia, mais comum nos homens, e em idades entre os 30 e os 50 anos, define-se pela presença de cálculos (vulgo pedras) no aparelho urinário. De natureza sólida, formam-se nos rins por aglomeração de cristais derivados de alterações metabólicas orgânicas, sendo os mais comuns formados por cálcio e ácido úrico. Podem, no entanto, ter outras composições.

 

As queixas iniciais mais comuns na presença de pedras de pequenas dimensões são o desconforto ou dor lombar, de um dos lados, a presença de sangue na urina, detetável a olho nu ou em análise de urina (hematúria macroscópica ou microscópica), a ocorrência de infeções urinárias repetidas, ou a eliminação de pequenas areias, em micções de urina turva.

 

A cólica renal, dor muito intensa em cólica referida à região lombar (abaixo das costelas), com irradiação anterior, para os genitais ou para a face interna da coxa, sem posição antálgica, acompanhada com frequência de náusea ou vómito, conduz a pessoa ao serviço de urgências do hospital para exames e alívio de sintomas. É provocada quando um cálculo encrava a nível renal ou num segmento do ureter (estrutura que conduz a urina do rim para a bexiga), obstruindo o normal fluxo da urina.

 

Na ausência de sintomas de infeção ou de outras complicações, atenuada a dor, será prescrita medicação para ambulatório, na tentativa de eliminação do cálculo, devendo ser reavaliado dentro de 2 a 3 semanas.

 

Na presença de febre, a situação pode evoluir para infeção generalizada (sépsis) com risco de vida. É então necessária intervenção urgente para derivação urinária numa primeira abordagem, e posterior extração do cálculo.

 

Existem vários métodos minimamente invasivos para a extração de cálculos. A sua eleição depende essencialmente das dimensões da pedra e da sua localização.

 

Praticamos a litotrícia extracorporal por ondas de choque (LEOC), procedimento não invasivo realizado sob analgesia, em ambulatório, nos cálculos renais até 2 cm, ou ureterais com dimensões pouco suscetíveis de expulsão espontânea.

 

Em cálculos de maiores dimensões recorremos à litotrícia endocorporal. Sob anestesia, ou é praticada a abordagem das cavidades renais através de uma pequena incisão na pele e criação de trajeto dirigido ao rim (cirurgia percutânea), ou a ureterorenoscopia (abordagem endoscópica através da uretra do cálculo do ureter ou do rim) para a sua fragmentação e extração.

 

Estando na sua génese uma disfunção metabólica crónica, uma vez eliminado ou extraído um cálculo há sempre a suscetibilidade de formação de outros nos anos mais próximos. Compreende-se então a necessidade de implementar medidas de prevenção, monitorizadas por Urologista.

 

Nas unidades do Trofa Saúde Hospital pode contar com uma equipa de Urologistas totalmente dedicada e com capacidade para dar resposta aos cálculos no aparelho urinário. Dispomos das mais avançadas técnicas de diagnóstico e tratamento em Urologia. Para um melhor acompanhamento e tratamento, marque a sua consulta e tire as suas dúvidas com os nossos especialistas.