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Gripe: do diagnóstico às medidas de prevenção e tratamento

publicado em 06 Jan. 2020

A gripe é uma doença infeciosa provocada pelo vírus Influenza e pode ser propagada através de três principais vias: por transmissão direta (quando um indivíduo infetado liberta muco diretamente para os olhos, nariz ou boca de outra pessoa), por via aérea (quando um indivíduo inala as partículas libertadas pela tosse ou espirro de outro infetado) e por transmissão através de superfícies contaminadas (maçanetas de portas, interruptores elétricos, etc.) ou contacto pessoal direto, como um aperto de mão.

 

Os sinais e sintomas podem ser muito variáveis e incluem: febre (temperatura >38ºC), calafrios e tremores, tosse, dor de garganta, congestão nasal, olhos irritados e lacrimejantes, dores musculares, fadiga e dores de cabeça. Nas fases iniciais de infeção, pode ser difícil a distinção entre gripe e constipação. A gripe pode ser identificada pelo aparecimento súbito de febre elevada e fadiga acentuada.

 

As medidas gerais de prevenção são muito importantes: lavar frequentemente as mãos com sabonete e água ou com desinfetantes à base de álcool; cobrir a boca ao tossir ou espirrar; evitar tocar nos olhos, nariz ou boca; higienização de superfícies.

 

A Organização Mundial de Saúde recomenda que sejam vacinados contra a gripe os grupos de risco, como crianças, grávidas, idosos, prestadores de cuidados de saúde e pessoas com doenças crónicas (como, por exemplo, asma, diabetes, doenças cardiovasculares, etc.) ou com o sistema imunitário comprometido. As vacinas podem fazer com que o sistema imunitário reaja da mesma forma como se estivesse a ser infetado, pelo que é possível que se manifestem vários dos sintomas, mas não de forma tão grave ou duradoura como numa infeção real.

 

Em relação ao tratamento, as pessoas com gripe são aconselhadas a manter-se em repouso, beber muitos líquidos e evitar o consumo de álcool e tabaco, para além da terapêutica farmacológica prescrita pelo médico que pode incluir antipiréticos, anti-inflamatórios, antivíricos, mucolíticos. Uma vez que a gripe é provocada por um vírus, os antibióticos não têm qualquer efeito, a não ser que sejam prescritos especificamente para infeções secundárias, daí a importância de a pessoa infetada ser observada por um profissional de saúde que a oriente e medique da forma mais adequada.

 

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