Cervicalgia

A Cervicalgia, vulgarmente conhecida como “dor no pescoço” carateriza-se por lesões nos disco intervertebrais presentes na coluna cervical. Esta patologia pode estar associada a problemas nos tecidos moles (músculos, ligamentos, nervos) ou nas estruturas ósseas da coluna cervical. Mais raramente, as cervicalgias podem resultar de tumores, infeções ou anomalias congénitas e essas possibilidades nunca devem ser ignoradas.

A coluna cervical possui músculos, ossos e ligamentos, que lhe permite uma grande mobilidade. No entanto devido a erros de má postura ao trabalhar, ler ou assistir a TV, sedentarismo,  envelhecimento, traumas, acidentes de viação, acidente na prática das suas atividades diárias, ela está sujeita a vários tipos de lesões e algumas delas podem ser graves.

Os sintomas mais comuns manifestam-se através de dor cervical, rigidez dos movimentos cervicais, formigueiros e diminuição da sensibilidade e da força muscular no ombro, braço, antebraço e mão, ou até mesmo febre, dores de cabeça intensas, edema, hemorragias nos ouvidos, nariz ou boca, ou atrofia nos membros superiores.

Numa primeira fase o tratamento é feito através de fármacos para o tratamento da dor, podendo ser necessário conjugar com fisioterapia para melhoria do quadro clínico e da postura. Em casos de lesão mais grave, evidência de compressão da medula, presença de tumor ou de estreitamento do canal, os doentes com Cervicalgia terão de ser submetidos a cirurgia.

O tipo de cirurgia mais habitual para resolução da dor causada pela doença degenerativa cervical é a artrodese anterior da coluna cervical associada a discectomia (remoção cirúrgica de material anormal do disco que pressiona uma raiz nervosa ou a medula espinha) e foraminectomia (operação médica usada para aliviar a pressão sobre os nervos que estão sendo comprimidos pelo forame intervertebral, as passagens através dos ossos das vértebras da coluna vertebral que passam feixes de nervos para o corpo a partir da medula espinhal).