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A consulta de Medicina Geral e Familiar: quando e porquê?

publicado em 22 Set. 2020

A Medicina Geral e Familiar está vocacionada para a prestação de cuidados de saúde primários, isto é, para a abordagem médica generalista e global, a indivíduos e famílias, sem limites de idade, na saúde e na doença, nas perspetivas preventiva, diagnóstica e curativa, encaminhando, quando necessário, para outras especialidades médicas ou cirúrgicas, mas mantendo sempre a proximidade.

 

A visita frequente ao médico de Medicina Geral e Familiar e a realização regular de exames médicos aumenta a probabilidade de diagnósticos precoces e atempados, oferecendo melhores hipóteses de tratamento e cura. Além disso, o bom relacionamento com o seu médico de Medicina Geral e Familiar leva a estilos de vida mais saudáveis e menos prejudicial física, mental e socialmente.

 

Todos beneficiam das consultas regulares com o seu médico de Medicina Geral e Familiar
O médico de Medicina Geral e Familiar aborda todo o tipo de doenças de todo o tipo de sistemas, em todas as faixas etárias e em ambos os géneros. Observa e orienta doentes com queixas respiratórias, cardíacas, urinárias, musculares, neurológicas e outras. Gere igualmente condições como a hipertensão, a diabetes, a depressão, a obesidade, a ansiedade, as doenças cardíacas e muitas outras.

 

A prevenção é o melhor caminho
O médico assistente atua na prevenção primária, reduzindo a incidência de doenças de alguma forma evitáveis, como por exemplo a Hipertensão Arterial e a Diabetes Mellitus. A evidência mostra que indivíduos que mantêm uma relação contínua de proximidade com o seu médico assistente apresentam melhores índices ao nível da sua saúde em geral, menores comorbilidades, menor taxa de mortalidade e menores custos com a sua saúde.

 

Não ter medo de ir ao médico
Apesar de algumas pessoas a serem prudentes com a vigilância da sua saúde, visitando regularmente o seu médico assistente, a maioria das pessoas não o é, acabando por adiar até que algo os assuste.

 

Com que frequência deve consultar o seu médico assistente
A frequência da consulta varia de acordo com a idade e o risco de doença e o envelhecimento é porventura o fator de maior risco para o desenvolvimento da maioria das doenças.

 

  • Dos 18 aos 30 anos: devem a cada dois a três anos visitar o seu médico assistente para uma consulta de rotina/vigilância. Isto sem ter em conta os antecedentes familiares, ocupação profissional e estilos de vida, já que os mesmos podem ditar vigilâncias mais frequentes.
  • Dos 30 aos 50 anos: a maioria das pessoas deve visitar o seu médico assistente para um exame clínico-analítico anual. Doenças comuns, como obesidade, diabetes e hipertensão, são frequentemente silenciosas, não causam sintomas, e podem ser detetadas precocemente.
  • A partir dos 50 anos: os exames médicos anuais e/ou bianuais tornam-se muito mais importantes, e tanto homens como mulheres devem ponderar o rastreio do cancro colorretal, de acordo com as recomendações.
  • +65: são os mais vulneráveis e correm maiores riscos. O estado de doença é mais frequente neste grupo etário e a hospitalização também. É importante manter uma vigilância regular mais frequente e adotar atitudes preventivas como, por exemplo, a vacina contra a gripe ou a da antipneumocócica.

 

Olhe pela sua saúde, marque uma consulta com o Médico de Medicina Geral e Familiar numa unidade Trofa Saúde e seja acompanhado por um clínico experiente e com toda na segurança.