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Carteira, passaporte, cartão de embarque… e igualmente importante, as recomendações da Consulta do Viajante

publicado em 18 Jul. 2022

Sair do país para conhecer novos destinos, novas culturas, novas gastronomias, quer em férias em família ou com amigos, é cada vez mais frequente e pode ser uma experiência de vida.

Sendo o viajante mais experiente, ou aquele que está a sair do país pela primeira vez, sendo o jovem de mochila às costas, ou numa família com crianças menores ou idosos, para o destino mais remoto do mundo ou no interior Europeu, há uma coisa que não pode ser esquecida: a saúde em viagem.

A Consulta do Viajante tem um propósito claro: fazer um ponto de situação de algumas particularidades do turista (por exemplo uma patologia crónica, uma alergia complexa, o uso de um fármaco peculiar, entre outros), tentando minimizar possíveis riscos à saúde associados ao destino de viagem. É uma oportunidade fundamental para otimizar o plano de viagem, obtendo informação prática e fidedigna, de um médico com formação adequada para o efeito, maximizando a proteção certa para determinadas doenças quer durante a estadia quer após o regresso.

É verdade que as vacinas constituem uma parte importante da consulta, não só para entender quais devem ser feitas, conforme a incidência de algumas doenças no país de destino (por exemplo as vacinas da febre amarela, febre tifoide, hepatite A, encefalite japonesa, raiva, entre outras, tendo datas próprias de tomas, devendo ser feitas com a antecedência adequada) mas o momento de avaliação clínica serve também para rever e atualizar alguma falha no plano nacional de vacinação.

Os detalhes da viagem são de extrema importância: Qual o destino? É um destino único ou vários países ou regiões? Em que altura do ano? O voo é direto ou tem escalas noutros países? Qual é o contexto da viagem? Turismo? Visitar familiares? Trabalho? Qual é o tipo de alojamento planeado? As condições de saneamento estão garantidas? A alimentação diária está planeada? O alojamento tem ar condicionado ou tem estruturas para minimizar o risco de picadas de insetos? Estas são apenas algumas questões que devem ser feitas para que se consiga delinear um plano de cuidados que possa abranger o máximo de situações de risco garantindo que o viajante se sinta bem e seguro, durante toda a estadia, podendo focar-se em todas as outras experiências enriquecedoras.

 

Para qualquer idade, com ou sem patologias agudas ou crónicas conhecidas (que podem ser fator modificador do plano de viagem), com ou sem medicação diária (com potencial de interação farmacológica com alguma profilaxia), ou apenas para adicionar um fator de segurança, para além do passaporte, dos cartões de embarque ou do guia de bolso, viaje em saúde.