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Regeneração Óssea em Medicina Dentária: o mito da falta de osso pode ser quebrado

publicado em 06 Ago. 2018

Regeneração óssea: uma das evoluções mais importantes a que assistimos nos últimos anos, na medicina dentária, contribuindo de forma decisiva para o sucesso de tratamentos como os implantes. A reconstrução dos ossos maxilar e mandibular, no caso específico da medicina dentária, tem sido feita com algum sucesso desde há 30 anos, mas novos estudos e novas tecnologias trouxeram-nos a um outro nível de sucesso e de resultados.

 

Numa primeira fase, a comunidade médica acreditava que o melhor procedimento de regeneração óssea era aquele que era feito com osso da própria pessoa, sendo dador e recetor ao mesmo tempo, no qual se retirava osso de uma determinada região, para ser colocado no maxilar.

 

O caminho foi longo e foi preciso algum tempo para que a comunidade médica confirmasse que o melhor osso não é necessariamente aquele que é exclusivo do próprio. Hoje sabemos que a melhor solução está num composto que garante várias funções, nomeadamente, um material que garanta as características osteo-indutoras, mas que assegure também uma matriz para que o osso amadureça e estabilize, e que inclua, ainda, proteínas que induzam a diferenciação óssea.

 

O ideal, portanto, é um material composto. A vantagem é que hoje em dia não só somos muito mais eficazes, previsíveis nos resultados e no sucesso dos tratamentos, como garantimos por outro lado procedimentos menos invasivos, até porque deixa de ser necessário retirar osso de regiões dadoras.

 

Um exemplo concreto: numa pessoa que tenha perdido dentes há vários anos e em que a perda de osso é acentuada (quanto mais tempo sem dente, mais degradação do maxilar), um tratamento de regeneração óssea pode ser verdadeiramente bem-sucedido e capaz de fazer o osso suportar implantes dentários, com uma grande previsibilidade. É também mais rápido do que no passado, e menos invasivo.

 

Com o passar dos anos e com o avançar da tecnologia apareceu uma técnica inovadora. O plasma rico em plaquetas acelera naturalmente o processo de regeneração óssea, contribui para agilizar o processo de cicatrização e crescimento dos tecidos envolventes.

 

O uso de fatores de crescimento é considerado como um marco na medicina em geral. Particularmente na medicina dentária utiliza-se para corrigir defeitos ósseos, aumento do rebordo alveolar, enxertos e elevação de seio maxilar.

 

A técnica para a obtenção do plasma rico em plaquetas é de fácil execução e pode ser feito em ambulatório. Não necessita de pessoal especializado nem de material específico. Tem um custo acessível e a sua preparação é rápida e fácil de executar. O plasma é uma excelente solução para acelerar a regeneração óssea.

 

Esta evolução é tão mais importante se tivermos em conta que, perante o aumento da esperança de vida, surgem-nos cada vez mais casos de degradação severa do maxilar, devido à ausência prolongada de dentes. Conseguir dar resposta a estes casos é hoje algo possível, com grande sucesso, permitindo-nos resolver casos de pessoas que julgavam nunca mais recuperar os seus dentes na vida.

 

Depois do tratamento vem a autoestima e a recuperação da qualidade de vida, o que é decisivo. Por isso, se equacionar um tratamento deste género, não hesite em consultar um médico dentista.

 

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