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Luís Figueiredo, Prof. Dr.

OM46849
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Apresentação

O que é?

Urologia é uma especialidade cirúrgica da medicina que trata do trato urinário de homens e de mulheres e do sistema reprodutor dos homens. Os órgãos estudados pelos urologistas incluem os rins, ureteres, bexiga urinária, uretra e os órgãos do sistema reprodutor masculino (testículos, epidídimos, ducto deferente, vesículas seminais, próstata e pénis). No grupo Trofa Saúde pode contar com uma equipa especializada na patologia urológica e nos meios complementares de diagnóstico e terapêuticos específicos da especialidade, com capacidade para realizar qualquer tipo de intervenção cirúrgica, sempre com a máxima confiança e segurança. A aposta na atualização científica e técnica permanente e na investigação clínica permite à equipa de Urologia do Trofa Saúde manter patamares de elevada qualidade no desempenho das suas funções, oferecendo tratamentos inovadores e acompanhamento especializado sem custos adicionais.

A Endourologia é um ramo da urologia que consiste na observação e manipulação endoscópica do trato urinário. Contrariamente à cirurgia aberta, serve-se de instrumentos de pequenas dimensões, consistindo em pequenas câmaras e canais de trabalho, habitualmente com alguns milímetros de diâmetro, que permitem o acesso a todo o trato urinário, desde o início da uretra, até ao interior dos rins, passando pela bexiga e ureteres. Pode subdividir-se em dois grandes grupos de procedimentos: diagnósticos e terapêuticos. No primeiro grupo temos as endoscopias, à semelhança das endoscopias realizadas para a observação do estômago e do cólon, onde se pode observar o interior de todo o trato urinário, permitindo fazer pequenas biópsias de lesões suspeitas e colher urina para diferentes análises; pode, por exemplo, ser utilizado para o estudo de sangue na urina e permitir identificar lesões polipóides (nódulos ou massas projetadas acima do nível da mucosa circundante na bexiga.
No segundo grupo, podemos utilizar os aparelhos endoscópicos para a realização de tratamentos, tais como a remoção de pólipos da bexiga que causam sangue na urina, a remoção de fragmentos de próstata que causam obstrução urinária, ou a fragmentação e remoção de cálculos urinários na bexiga, ureter ou no rim. Estes procedimentos terapêuticos podem ser realizados utilizando-se energia elétrica ou energia laser.
Em qualquer dos casos, para este tipo de tratamentos, não há necessidade de fazer incisões na pele, evitando cicatrizes, permitindo uma rápida recuperação, implicando menos dor no pós-operatório, tempos de internamento curtos e uma rápida retoma da vida ativa. A grande maioria das cirurgias realizadas pela urologia, hoje em dia, usam esta via de abordagem, sendo muito raro, o uso de cirurgia convencional, por exemplo, para tratamento da obstrução induzida pela próstata, ou para a remoção de cálculos.

O que trata?

Patologias frequentemente tratadas pela Urologia:

  • Doença de Peyronie – a doença de Peyronie é pouco frequente, muitas vezes dolorosa e responsável pela deformação do pénis. Os sintomas passam por: ereção dolorosa; encurvamento ou até deformação do pénis durante a ereção; presença de um espessamento num ou mais lados do pénis; disfunção erétil e encurtamento peniano. A doença de Peyronie pode tornar as relações sexuais dolorosas, difíceis ou até impossíveis, de acordo com o grau de curvatura. Poderão ser propostos vários tratamentos orais, no entanto a sua eficácia permanece muito limitada. Nos casos de desconforto evidente é recomendável uma intervenção cirúrgica.

 

  • Hiperplasia Benigna da Próstata – uma das patologias da próstata com mais expressão e prevalência é a Hiperplasia Benigna da Próstata. A hiperplasia benigna da próstata caracteriza-se pelo aumento do volume da próstata e estreitamento da uretra. Os sintomas mais frequentes da Hiperplasia Benigna da Próstata são micção frequente, dificuldade em começar a urinar, pouco fluxo de urina e ou incontinência urinária. Esta patologia pode dar origem a algumas complicações, tais como: infeções urinárias, cálculos na bexiga e insuficiência renal. Existem diversas formas de tratamento da hiperplasia benigna da próstata e alguns doentes podem não necessitar de um tratamento em si, bastando apenas serem vigiados regularmente pelo urologista.

 

  • Incontinência Urinária Incontinência é a perda involuntária de urina da bexiga em situações impróprias. A incidência de incontinência urinária na mulher aumenta com a idade e atua de forma devastadora na qualidade de vida da doente e pode ser adequadamente tratada. A perda de urina pode ocorrer de forma transitória, geralmente associada ao uso de fármacos, a infeções (infecção urinária, vaginites), a constipação ou problemas de deficiência hormonal, desaparecendo após o tratamento da causa subjacente; ou pode ser persistente ou definitiva.
    Muitas mulheres tornam-se incontinentes após o parto, histerectomia (cirurgia para retirada do útero) ou mesmo outros traumas na região pélvica. Entre os tipos mais comuns de perda de urina existe a incontinência urinária de esforço ou stress: a perda de urina ocorre quando há um aumento repentino da pressão intra-abdominal como tossir, espirrar, rir, saltar, correr ou realizar algum esforço. A Uroginecologia é uma subespecialidade da Ginecologia que trata problemas relacionados com disfunções ginecológicas e do âmbito urológico.

 

  • Litíase renal – a litíase renal é uma doença causada pela formação de depósitos de minerais, habitualmente conhecidos como “pedras nos rins”, sendo mais frequente nos homens do que nas mulheres. Estes cálculos que se formam nos rins podem começar a deslocar-se através das vias urinárias até à bexiga. Alguns cálculos de pequenas dimensões podem ser expulsos na urina de forma espontânea. Os cálculos de maiores dimensões podem não conseguir passar através do aparelho urinário, tendo de ser removidos pelo médico. O sintoma mais típico da litíase renal é a dor, chamada cólica renal, que surge precisamente devido à descida e passagem do cálculo através das vias urinárias. O tratamento da litíase renal depende do tamanho do cálculo, da sua composição (do tipo de mineral que o constitui) e das possíveis complicações que lhe possam estar associadas (por exemplo, se o cálculo tiver uma infeção associada).

 

  • Litíase urinária – a litíase urinária, é uma doença onde se verifica a formação de cálculos, vulgarmente denominados “pedras”, no aparelho urinário. Estes cálculos são estruturas sólidas que resultam da aglomeração de cristais. A litíase urinária é mais comum no sexo masculino, podendo ser causada devido a problemas genéticos, metabólicos, ingestão de poucos líquidos, sedentarismo e alimentação deficitária. O tratamento da litíase urinária, por norma, é feito em três fases. Na primeira fase procura-se o tratamento urgente para alívio da dor gerada pela cólica renal. De seguida, faz-se o tratamento da litíase em si pela com remoção do(s) cálculo(s) existentes. E, por último, executa-se o tratamento profilático ou preventivo da formação de novos cálculos.

 

  • Oncologia Urológica – a Oncologia Urológica encarrega-se da prevenção, diagnóstico, investigação, tratamento e seguimento dos tumores malignos do sistema genitourinário do adulto, com especial enfoque no cancro da próstata, neoplasias da bexiga, tumores do rim, e carcinoma do pénis e testículo. Atualmente, a prática clínica na área da oncologia urológica baseia-se em protocolos internacionais com forte evidência científica e muitos dos tratamentos cirúrgicos onco-urológicos realizam-se por meio de técnicas minimamente invasivas.

 

  • Vasectomia – a vasectomia é um método de anticoncepção masculina que consiste na interrupção cirúrgica dos tubos (canal deferente) responsáveis pelo transporte dos espermatozoides do testículo para a uretra. É um procedimento bilateral, com duração de cerca de 30 minutos, realizado com anestesia local, locoregional ou geral, em regime de ambulatório. É efetuado através de dois pequenos cortes ao nível escrotal que permitem o isolamento, cauterização, corte e laqueação do canal deferente. Trata-se de um método seguro, com baixa taxa de complicações, com rápida recuperação e que permite retorno precoce às atividades diárias. O tratamento destas doenças faz parte da prática clínica diária do urologista que tem ao dispor os equipamentos e técnicas mais recentes e avançadas para tratamento da patologia urológica.

 

  • Varicocelo – o varicocelo corresponde à dilatação e tortuosidade das veias espermáticas internas do cordão espermático(“varizes das veias do testículo”).

 

É frequentemente encontrado em adolescentes e adultos saudáveis. O varicocelo contribui significativamente para o risco de infertilidade em alguns indivíduos.

 

  • Urologia no Idoso – as pessoas mais idosas apresentam substancial incidência de problemas urológicosno que concerne, principalmente, a disfunções miccionais e função sexual. Importa salientar que as patologias urológicas afetam não só o trato urinário e genital dos homens como também das mulheres. Entre as patologias que acometem ambos os géneros, podemos destacar a bexiga hiperativa, cancro da bexiga, cancro do rim, dificuldade em urinar, infeção urinária e a litíase renal. Existem, contudo, patologias específicas do homem, entre as quais a hiperplasia benigna da próstata, cancro da próstata, disfunção erétil e postatite; e patologias que só ocorrem em mulheres como por exemplo a fístula vesico-vaginal e os prolapsos vaginais. Em idades mais avançadas, aconselha-se a visita ao urologista com frequência de modo a prevenir as principais patologias e tratar as que se verificarem, a fim de melhorar a qualidade de vida da pessoa.
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Diferenciação

Cancro da próstata: estimativas de risco, tratamentos poupadores de órgão, doença avançada, Cancro da bexiga: diagnóstico precoce, tratamentos poupadores de órgão, doença avançada, Cancro do rim: tratamentos poupadores de órgão, doença avançada, Cancro do testículo e cancro do pénis: diagnóstico precoce e tratamentos poupadores de órgão, Andrologia: Tratamento de disfunção erétil, Andrologia: Doença de Peyronie e outras formas de curvatura peniana, Andrologia: Infeções sexualmente transmissíveis, infeções dos genitais externos, Andrologia: Infertilidade masculina, reversão de vasectomia, Cirurgia Uro-reconstrutiva: patologia da uretra, hipospadias, prótese peniana, esfíncter urinário artificial, Cirurgia Minimamente Invasiva: cirurgia endoscópica, cirurgia percutânea, laparoscopia, Litíase urinária: carga litiásica elevada

Doenças

Cancro da bexiga, 

Cancro da próstata, 

Cancro do pénis, 

Cancro do rim, 

Cancro do testículo, 

Curvatura peniana, 

Disfunção erétil (“impotência”), 

Doença de Peyronie, 

Estenose da uretra (“aperto da uretra”), 

Fimose, 

Hidrocelo, 

Hiperplasia benigna da próstata (HBP), 

Hipospadias, 

Incontinência urinária feminina, 

Incontinência urinária masculina, 

Infertilidade masculina, 

Infeções sexualmente transmissíveis, 

Infeções urinárias de repetição, 

Litíase urinária (“pedras nos rins”), 

Sintomas urinários baixos femininos, 

Sintomas urinários baixos masculinos, 

Urologia

CV

Formação académica
Experiência profissional
Atividade científica
Prémios e bolsas

2007 – Mestre em Medicina pela Escola de Medicina da Universidade do Minho

 

2009 a 2014 – Formação Específica em Urologia no Centro Hospitalar e Universitário São João, Porto

 

2015 – Doutoramento em Saúde Pública pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Título: Epidemiology of Cancer Survivorship in Portugal)

 

2015 – Fellow of the European Board of Urology

2018 a 2022 – Coordenador da Urgência Regional de Urologia (URU) da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte)

 

2015 a 2022 – Assistente Hospitalar de Urologia no Centro Hospitalar e Universitário São João

 

2017 a 2022 – Coordenador da Consulta de Infertilidade Masculina e membro da equipa multidisciplinar do Centro de Medicina de Reprodução do Centro Hospitalar e Universitário São João

 

2015 a 2022 – Membro da Consulta de Grupo de Oncologia Urológica no Centro Hospitalar e Universitário São João

 

2015 a 2022 – Membro da Equipa de Transplantação Renal no Centro Hospitalar e Universitário São João

 

2013 – Certificate in Urodynamics do Bristol Urological Institute

 

2008 – Internato do Ano Comum no Hospital de São Marcos, Braga

2008 a 2014 – Assistente Convidado da Escola de Medicina da Universidade do Minho (EM-UM)

 

2015 até ao momento – Professor Auxiliar Convidado da Escola de Medicina da Universidade do Minho (EM-UM)
Investigador do Instituto de Ciências da Vida e da Saúde (ICVS) da EM-UM – Cancer Biomarkers and Therapeutics Research Team
Coordenador da Unidade Curricular – Epidemiologia – do Mestrado e Doutoramento em Ciências de Saúde da Escola de Medicina da Universidade do Minho (EM-UM)

 

2018 a 2020 – Associate Member of the Guidelines Panel “Chronic Pelvic Pain” of the European Association of Urology

 

2021 até ao momento – Associate Member of the Examination Committee of the European Board of Urology

 

2020 até ao momento – Revisor de abstracts do Congresso Europeu de Urologia (EAU Congress)

 

Revisor de revistas científicas nacionais e internacionais indexadas na área de Urologia, Oncologia e Epidemiologia.

 

Autor de mais de 20 publicações em revistas indexadas, maioritariamente na área da Oncologia Urológica e Andrologia.

 

Autor e coautor de mais de 100 trabalhos apresentados em reuniões científicas nacionais e internacionais.

 

Coordenador Nacional do Projeto de Investigação da European Association of Urology – PHOENIX PROJECT – Prospective Registry for Patients Undergoing Penile Prosthesis Implantation for Male Erectile Dysfunction.

 

Co-investigador no Projeto de Investigação Fundação Ciência e Tecnologia: Complicações neuro-oncológicas do cancro da próstata: estudo longitudinal do declínio cognitivo.

 

Investigador no Ensaio Clínico: Silodosin in Real Life Evaluation (SiRE).

 

Investigador no Ensio Clínico: Study of Tadalafil Once-a Day for 12 Weeks in Men With Signs and Symptoms of Benign Prostatic Hyperplasia.

 

Filiações: Associação Portuguesa de Urologia (APU), European Association of Urology (EAU), Associação Portuguesa de Epidemiologia (APE).

2021 – 1º prémio na Área Séries Clínicas – Comparação da Eficácia dos Fármacos para o Cancro da Próstata Metastizado Resistente à Castração na Vida Real com os Resultados dos Ensaios Clínicos. Prossyga Scientific Awards

 

2020 – 2º prémio na Área Séries Clínicas – Utilização de Fármacos Inovadores para o Cancro da Próstata Avançado nos Hospitais Centro Hospitalar Universitário S. João, Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e Centro Hospitalar de Vila Nova Gaia/Espinho. Prossyga Scientific Awards

 

2017 – Prémio melhor Poster – Jaba-Recordati: Série de casos com cancro do testículo tratados no H.S.João de 2011 a 2016. XXII Workshop de Urologia Oncológica

 

2015 – Prémio Prof. Alexandre Moreira “Identification of new genetic factors underlying severe defects in sperm formation.” Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Centro Hospitalar de São João, EPE – Porto e Department of Physioligy – Development and Neuroscience – University of Cambridge, UK
2015 – “The influence of metabolic profile of obese men on the severity of erectile dysfunction: Are metabolically healthy obese individuals protected?”. 4th International Consultation on Sexual Medicine

 

2006 – 1º Prémio na Secção de Oncologia do I YES Meeting – Young European Scientist MeetingPorto

 

2006 – 1º Prémio da Área Clínica nas IX Jornadas Científicas de Estudantes de Medicina, Porto

 

2001 a 2004 – Prémio de mérito escolar atribuído pela Universidade do Minho
Atribuição da bolsa de interno doutorando pela Fundação Ciência e Tecnologia para realização de actividades de investigação integradas no Programa Doutoral em Saúde Pública, do Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

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