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André Silva, Dr.

OM39972
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Apresentação

O que é?

Urologia é uma especialidade cirúrgica da medicina que trata do trato urinário de homens e de mulheres e do sistema reprodutor dos homens. Os órgãos estudados pelos urologistas incluem os rins, ureteres, bexiga urinária, uretra e os órgãos do sistema reprodutor masculino (testículos, epidídimos, ducto deferente, vesículas seminais, próstata e pénis). No grupo Trofa Saúde pode contar com uma equipa especializada na patologia urológica e nos meios complementares de diagnóstico e terapêuticos específicos da especialidade, com capacidade para realizar qualquer tipo de intervenção cirúrgica, sempre com a máxima confiança e segurança. A aposta na atualização científica e técnica permanente e na investigação clínica permite à equipa de Urologia do Trofa Saúde manter patamares de elevada qualidade no desempenho das suas funções, oferecendo tratamentos inovadores e acompanhamento especializado sem custos adicionais.

A Endourologia é um ramo da urologia que consiste na observação e manipulação endoscópica do trato urinário. Contrariamente à cirurgia aberta, serve-se de instrumentos de pequenas dimensões, consistindo em pequenas câmaras e canais de trabalho, habitualmente com alguns milímetros de diâmetro, que permitem o acesso a todo o trato urinário, desde o início da uretra, até ao interior dos rins, passando pela bexiga e ureteres. Pode subdividir-se em dois grandes grupos de procedimentos: diagnósticos e terapêuticos. No primeiro grupo temos as endoscopias, à semelhança das endoscopias realizadas para a observação do estômago e do cólon, onde se pode observar o interior de todo o trato urinário, permitindo fazer pequenas biópsias de lesões suspeitas e colher urina para diferentes análises; pode, por exemplo, ser utilizado para o estudo de sangue na urina e permitir identificar lesões polipóides (nódulos ou massas projetadas acima do nível da mucosa circundante na bexiga.
No segundo grupo, podemos utilizar os aparelhos endoscópicos para a realização de tratamentos, tais como a remoção de pólipos da bexiga que causam sangue na urina, a remoção de fragmentos de próstata que causam obstrução urinária, ou a fragmentação e remoção de cálculos urinários na bexiga, ureter ou no rim. Estes procedimentos terapêuticos podem ser realizados utilizando-se energia elétrica ou energia laser.
Em qualquer dos casos, para este tipo de tratamentos, não há necessidade de fazer incisões na pele, evitando cicatrizes, permitindo uma rápida recuperação, implicando menos dor no pós-operatório, tempos de internamento curtos e uma rápida retoma da vida ativa. A grande maioria das cirurgias realizadas pela urologia, hoje em dia, usam esta via de abordagem, sendo muito raro, o uso de cirurgia convencional, por exemplo, para tratamento da obstrução induzida pela próstata, ou para a remoção de cálculos.

O que trata?

Patologias frequentemente tratadas pela Urologia:

  • Doença de Peyronie – a doença de Peyronie é pouco frequente, muitas vezes dolorosa e responsável pela deformação do pénis. Os sintomas passam por: ereção dolorosa; encurvamento ou até deformação do pénis durante a ereção; presença de um espessamento num ou mais lados do pénis; disfunção erétil e encurtamento peniano. A doença de Peyronie pode tornar as relações sexuais dolorosas, difíceis ou até impossíveis, de acordo com o grau de curvatura. Poderão ser propostos vários tratamentos orais, no entanto a sua eficácia permanece muito limitada. Nos casos de desconforto evidente é recomendável uma intervenção cirúrgica.

 

  • Hiperplasia Benigna da Próstata – uma das patologias da próstata com mais expressão e prevalência é a Hiperplasia Benigna da Próstata. A hiperplasia benigna da próstata caracteriza-se pelo aumento do volume da próstata e estreitamento da uretra. Os sintomas mais frequentes da Hiperplasia Benigna da Próstata são micção frequente, dificuldade em começar a urinar, pouco fluxo de urina e ou incontinência urinária. Esta patologia pode dar origem a algumas complicações, tais como: infeções urinárias, cálculos na bexiga e insuficiência renal. Existem diversas formas de tratamento da hiperplasia benigna da próstata e alguns doentes podem não necessitar de um tratamento em si, bastando apenas serem vigiados regularmente pelo urologista.

 

  • Incontinência Urinária Incontinência é a perda involuntária de urina da bexiga em situações impróprias. A incidência de incontinência urinária na mulher aumenta com a idade e atua de forma devastadora na qualidade de vida da doente e pode ser adequadamente tratada. A perda de urina pode ocorrer de forma transitória, geralmente associada ao uso de fármacos, a infeções (infecção urinária, vaginites), a constipação ou problemas de deficiência hormonal, desaparecendo após o tratamento da causa subjacente; ou pode ser persistente ou definitiva.
    Muitas mulheres tornam-se incontinentes após o parto, histerectomia (cirurgia para retirada do útero) ou mesmo outros traumas na região pélvica. Entre os tipos mais comuns de perda de urina existe a incontinência urinária de esforço ou stress: a perda de urina ocorre quando há um aumento repentino da pressão intra-abdominal como tossir, espirrar, rir, saltar, correr ou realizar algum esforço. A Uroginecologia é uma subespecialidade da Ginecologia que trata problemas relacionados com disfunções ginecológicas e do âmbito urológico.

 

  • Litíase renal – a litíase renal é uma doença causada pela formação de depósitos de minerais, habitualmente conhecidos como “pedras nos rins”, sendo mais frequente nos homens do que nas mulheres. Estes cálculos que se formam nos rins podem começar a deslocar-se através das vias urinárias até à bexiga. Alguns cálculos de pequenas dimensões podem ser expulsos na urina de forma espontânea. Os cálculos de maiores dimensões podem não conseguir passar através do aparelho urinário, tendo de ser removidos pelo médico. O sintoma mais típico da litíase renal é a dor, chamada cólica renal, que surge precisamente devido à descida e passagem do cálculo através das vias urinárias. O tratamento da litíase renal depende do tamanho do cálculo, da sua composição (do tipo de mineral que o constitui) e das possíveis complicações que lhe possam estar associadas (por exemplo, se o cálculo tiver uma infeção associada).

 

  • Litíase urinária – a litíase urinária, é uma doença onde se verifica a formação de cálculos, vulgarmente denominados “pedras”, no aparelho urinário. Estes cálculos são estruturas sólidas que resultam da aglomeração de cristais. A litíase urinária é mais comum no sexo masculino, podendo ser causada devido a problemas genéticos, metabólicos, ingestão de poucos líquidos, sedentarismo e alimentação deficitária. O tratamento da litíase urinária, por norma, é feito em três fases. Na primeira fase procura-se o tratamento urgente para alívio da dor gerada pela cólica renal. De seguida, faz-se o tratamento da litíase em si pela com remoção do(s) cálculo(s) existentes. E, por último, executa-se o tratamento profilático ou preventivo da formação de novos cálculos.

 

  • Oncologia Urológica – a Oncologia Urológica encarrega-se da prevenção, diagnóstico, investigação, tratamento e seguimento dos tumores malignos do sistema genitourinário do adulto, com especial enfoque no cancro da próstata, neoplasias da bexiga, tumores do rim, e carcinoma do pénis e testículo. Atualmente, a prática clínica na área da oncologia urológica baseia-se em protocolos internacionais com forte evidência científica e muitos dos tratamentos cirúrgicos onco-urológicos realizam-se por meio de técnicas minimamente invasivas.

 

  • Vasectomia – a vasectomia é um método de anticoncepção masculina que consiste na interrupção cirúrgica dos tubos (canal deferente) responsáveis pelo transporte dos espermatozoides do testículo para a uretra. É um procedimento bilateral, com duração de cerca de 30 minutos, realizado com anestesia local, locoregional ou geral, em regime de ambulatório. É efetuado através de dois pequenos cortes ao nível escrotal que permitem o isolamento, cauterização, corte e laqueação do canal deferente. Trata-se de um método seguro, com baixa taxa de complicações, com rápida recuperação e que permite retorno precoce às atividades diárias. O tratamento destas doenças faz parte da prática clínica diária do urologista que tem ao dispor os equipamentos e técnicas mais recentes e avançadas para tratamento da patologia urológica.

 

  • Varicocelo – o varicocelo corresponde à dilatação e tortuosidade das veias espermáticas internas do cordão espermático(“varizes das veias do testículo”).

 

É frequentemente encontrado em adolescentes e adultos saudáveis. O varicocelo contribui significativamente para o risco de infertilidade em alguns indivíduos.

 

  • Urologia no Idoso – as pessoas mais idosas apresentam substancial incidência de problemas urológicosno que concerne, principalmente, a disfunções miccionais e função sexual. Importa salientar que as patologias urológicas afetam não só o trato urinário e genital dos homens como também das mulheres. Entre as patologias que acometem ambos os géneros, podemos destacar a bexiga hiperativa, cancro da bexiga, cancro do rim, dificuldade em urinar, infeção urinária e a litíase renal. Existem, contudo, patologias específicas do homem, entre as quais a hiperplasia benigna da próstata, cancro da próstata, disfunção erétil e postatite; e patologias que só ocorrem em mulheres como por exemplo a fístula vesico-vaginal e os prolapsos vaginais. Em idades mais avançadas, aconselha-se a visita ao urologista com frequência de modo a prevenir as principais patologias e tratar as que se verificarem, a fim de melhorar a qualidade de vida da pessoa.
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Diferenciação

Avaliação do risco individual de cancro da próstata e PSA elevado (calculadores de risco e biópsias de fusão), Tratamento minimamente invasivo do cancro da próstata (braquiterapia/crioterapia/HIFU), Vigilância ativa no cancro da próstata, Tratamento do cancro da próstata metastizado, Tratamento cirúrgico do cancro da próstata, Hiperplasia benigna da próstata/sintomas do trato urinário baixo (HBP/STUB), Tratamento minimamente invasivo da HBP (RTU-P/Lasers/Rezum), Litíase renal e ureteral, Tratamento endoscópico e percutâneo da litíase renal e ureteral, Hematúria macroscópica e neoplasia maligna da bexiga, Tratamento conservador da bexiga na neoplasia maligna da bexiga, Neoplasia renal, Tratamento minimamente invasivo das neoplasia renais, Cirurgia laparoscópica do rim, ureter, bexiga, Grande cirurgia do rim e retoperitoneu (nefrectomias parciais/radicais complexas/trombectomias da veia cava/linfadenectomia retroperitoneal), Transplante renal, Disfunção erétil (impotência) e ejaculação prematura, Incontinência urinária, Bexiga hiperativa, Neuro-urologia (atingimento do trato urinário inferior nas doenças neurológicas, tais como traumatismo vertebro-medulares, esclerose múltipla, doença de Parkinson, demências), Neoplasia do testículo, Neoplasia do pénis, Dermatologia genital (pénis e escroto), Infeções urinárias (cistite na mulher, prostatite aguda e crónica, pielonefrite), Tratamento com Toxina botulínica na bexiga hiperactiva/neurogénica, Urologia funcional

Doenças

Cancro da bexiga, 

Cancro da próstata e PSA elevado, 

Cancro do Rim, 

Cancro do Rim, 

Cancro do pénis, 

Cancro do pénis, 

Cancro do testículo, 

Cancro do testículo, 

Dermatologia genital (pénis e escroto), 

Dermatologia genital (pénis e escroto), 

Doenças sexualmente transmissíveis, 

Doenças sexualmente transmissíveis, 

Hematospermia (sangue no esperma), 

Hematospermia (sangue no esperma), 

Hematúria, 

Hematúria, 

Hiperplasia benigna da próstata, 

Hiperplasia benigna da próstata, 

Infeções urinárias (cistites de repetição, uretrite, prostatite aguda e crónica), 

Infeções urinárias (cistites de repetição, uretrite, prostatite aguda e crónica), 

Litíase renal e ureteral (pedra nos rins e ureteres), 

Litíase renal e ureteral (pedra nos rins e ureteres), 

Urologia

CV

Formação académica
Experiência profissional
Atividade científica
Prémios e bolsas

2009 – Fellow European Board of Urology (FEBU)

 

2008 – Curso de Urodinâmica do Imperial College School of Medicine, International Continence Society

 

2000 – Licenciatura em Medicina, Faculdade de Medicina do Porto

2018 até ao momento – Consulta de urologia geral, andrologia, dermatologia genital, oncologia prostática, renal, testicular, vesical, hiperplasia benigna da próstata, litíase renal/ureteral, incontinência urinária, estudos urodinâmicos, incontinência urinária no Grupo Trofa Saúde

 

2019 a 2021 – Consulta de oncologia vesical no Hospital de S. João, Porto

 

2009 a 2021 – Consulta de Urologia geral, Urologia Oncológica e Neuro-Urologia no Hospital de S. João, Porto

 

2018 a 2021 – Assistente Hospitalar Graduado de Urologia no Hospital de S. João, Porto

 

2009 a 2017 – Assistente Hospitalar de Urologia no Hospital de S. João

 

2003 a 2008 – Assistente Hospitalar de Urologia no Hospital de S. João

 

2001 a 2002 – Internato geral no Hospital de S. João, Porto

2007 a 2012 – Investigação básica em urologia na Faculdade de Medicina do Porto
Co-investigador nos ensaios clínicos internacionais Allergan Dignity Study (OAB 516) e Allergan OAB 094 sobre bexiga hiperativa neurogénica

 

Co-Investigador no ensaio clínico internacional Ipsen NDO 222 Study, sobre hiperatividade neurogénica da bexiga.

 

Investigador principal no ensaio clínico internacional Allergan BOTOX NDO Study 117, sobre bexiga hiperactiva neurogénica.

 

Investigador principal no ensaio clínico internacional “Rec 0/0438-IT-CL 0491: Effects of two different doses of Rec 0/0438 administered by intravesical instillation in patients with neurogenic detrusor overactivity due to spinal cord injury: a repeated doses, double-blind, placebo controlled study” em bexiga hiperativa neurogénica.

 

Investigador principal no ensaio clínico internacional SUNRISE – 2: “A Phase 3, Multi-center, Randomized Study Evaluating Efficacy of TAR-200 in combination with Cetrelimab versus Concurrent Chemoradiotherapy in participants with Muscle-Invasive Urothelial Carcinoma (MIBC) of the bladder who are not receiving radical cystectomy” em cancro da bex.

 

Artigos publicados:
2012 – Rat detrusor overactivity induced by chronic spinalization can be abolished by a transient receptor potential vanilloid 1 (TRPV1) antagonist. Santos-Silva A, Charrua A, Cruz CD, Gharat L, Avelino A, Cruz F. Auton Neurosci
Botulinum toxin treatment for bladder dysfunction. Santos-Silva A, Silva CM, Cruz F. International Journal of Urology
Onabotulinum toxin A vs Resiniferatoxin in the treatment of wet overactive bladder patients: a clinical and urodynamic prospective analysis. Santos-Silva A, Silva CM, Lopes T, Silva J, Pinto R, Cruz F. Neurourology and urodynamics

Prémio Prof. Rocha Pereira.

 

Prémio Prof. Tiago de Almeida.

 

Prémio D. Idalina de Almeida, por apresentar a melhor nota da disciplina de Medicina no 6º ano.

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