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Branqueamento Dentário: o que precisa de saber

publicado em 02 Out. 2020

A exigência estética que a sociedade atual impõe tem cada vez mais impacto na nossa vida pessoal e profissional.

 

Por este motivo, a preocupação com a saúde e estética dentária tem vindo a aumentar, o que torna o branqueamento dentário um procedimento cada vez mais solicitado.

 

A alteração da cor dentária é de etiologia multifatorial. Pode dever-se à idade (os dentes vão escurecendo), hábitos alimentares (café, chá, refrigerantes, vinho tinto, entre outros), hábitos tabágicos, higiene oral insuficiente, uso de antibióticos (tetraciclinas) durante a formação dentária, ingestão de flúor, doenças sistémicas e dentes com tratamento endodôntico (desvitalizados) ou traumatizados.

 

O branqueamento é um procedimento médico conservador, fácil de realizar, com efeitos relativamente imediatos e previsíveis e que pode ser realizado de forma segura em indivíduos com bom estado de saúde geral e oral.

 

Deve ser evitado em jovens menores de idade, em mulheres grávidas ou em fase de amamentação. Doentes com restaurações ou próteses dentárias podem ter de as substituir ou alterar após este procedimento com intuito de harmonizar a cor e a integridade do resultado final, uma vez que os produtos de branqueamento não alteram a cor dos materiais que as compõem.

 

Como efeitos secundários podemos destacar a sensibilidade dentária e algum desconforto gengival que usualmente desaparecem assim que cessa o tratamento.

 

Existem dois tipos de branqueamento: em ambulatório e em consultório. No branqueamento em ambulatório, é a própria pessoa que coloca o gel branqueador (geralmente peróxido de carbamida entre 10% e 16%) em casa nas goteiras fornecidas pelo médico dentista. Este procedimento deverá ser feito aproximadamente durante dez dias e é, geralmente, realizado durante a noite (entre 1 e 8h) para aumentar o conforto.

 

Por outro lado, o branqueamento em consultório é realizado em ambiente clínico, e subdivide-se em branqueamento externo e interno. No branqueamento externo, os lábios e as gengivas são protegidos por barreiras gengivais e afastadores labiais. O gel branqueador (peróxido de carbamida até 16% e/ou peróxido de hidrogénio até 6%) é aplicado diretamente sobre a superfície dentária e ativado, ou não, por luz. O branqueamento interno é indicado quando um dente está escuro devido a um tratamento endodôntico (desvitalização) e nestes casos o agente branqueador é colocado no interior do dente. Embora existam produtos disponíveis, de venda livre, estes apresentam diferenças significativas quando comparados aos de aplicação em consultórios de Medicina Dentária. Além de não terem certificação e controlo de qualidade são bem menos eficazes uma vez que não podem ter percentagens de peróxido de hidrogénio superiores a 0,1%.

 

Gostava de ter um sorriso mais branco?
Aconselhe-se com o seu médico dentista! É fundamental a realização de um exame clínico prévio preciso para definir um correto plano de tratamento e evitar possíveis complicações.