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“Pedra” nos rins: como se manifesta e qual o tratamento

publicado em 04 Dez. 2017

litíase renal, habitualmente conhecida como “pedra” nos rins é uma doença frequente e acarreta elevados custos sociais e económicos. A esta prevalência associa-se uma tendência de crescimento, em grande parte devido às alterações de hábitos e estilos de vida com diminuição do consumo de vegetais, aumento do consumo das proteínas animais e de bebidas açucaradas, associados a uma hidratação deficiente.

 

A litíase renal pode manifestar-se de diferentes formas. O quadro clínico mais temido é o da cólica renal, caracterizada por uma dor intensa na região lombar ou abdominal, que motiva invariavelmente o recurso a um serviço de urgência e que traduz a presença de uma pedra “encravada” no ureter (tubo que liga o rim á bexiga). As infeções urinárias de repetição e a presença recorrente de sangue na urina são outras manifestações frequentes. No entanto nem todos os casos são sintomáticos, com muitos doentes a efetuarem o diagnóstico de forma incidental, ou seja uma deteção ocasional no decurso de exames de rotina.

 

estudo da litíase assenta no recurso a métodos de imagem, nomeadamente a Tomografia computorizada (TAC) exame de eleição nesta patologia, que nos permite a exata caracterização dos cálculos, bem como detalhes anatómicos que possam interferir na génese ou expulsão destes cálculos. A avaliação de alterações metabólicas que possam condicionar o aparecimento dos cálculos é efetuada através de estudo analítico detalhado a sangue e urina e é um passo de enorme relevância, frequentemente desvalorizado.

 

tratamento da litíase é uma das área da Urologia na qual o avanço tecnológico e científico mais se tem feito sentir. As inúmeras evoluções nomeadamente a nível de material cirúrgico fornecem ferramentas para o tratamento eficaz de todo os tipos de cálculos. Desta forma a maioria dos casos podem ser resolvidos através de técnicas endoscópicas que permitem o acesso de forma retrógrada a todo o sistema urinário, sem cicatrizes e frequentemente em regime de ambulatório. Dentro destas, realço a cirurgia endoscópica retrógrada intra-renal que ao permitir o acesso sob visão direta e de forma pouco invasiva possibilita a fragmentação da maioria das pedras alojadas no rim, resolvendo uma das maiores limitações que havia no tratamento da patologia litiásica.

 

Em casos selecionados a vigilância ou a litotrícia extracorporal por ondas de choque também são formas terapêuticas que podem constituir uma alternativa a ser discutida individualmente com cada doente. Para os casos mais complexos normalmente associados a cálculos muito volumosos a cirurgia percutânea ou laparoscópica são uma alternativa segura.
Por fim salienta-se o papel fundamental que a aquisição de estilos de vida saudáveis, dieta equilibrada e reforço da hidratação, com a ingestão superior a 1,5 litros de água por dia, têm na diminuição da formação de novos cálculos.

 

Trofa Saúde Hospital dispõe de uma equipa altamente diferenciada e de meios técnicos para diagnóstico/tratamento da Litíase Renal.

 

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